tag:blogger.com,1999:blog-60258026058346637232024-03-05T08:49:59.826-08:00Pesca GeográficaRonaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.comBlogger79125tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-444710402528480142015-10-01T06:54:00.001-07:002015-10-01T07:03:33.915-07:00Rohingyas: Direitos humanos desrespeitados<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Rohingyas: um povo sem direitos<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhInClpunRjnMKnD6ujtHchJYPwJTZHtXXHaW_Fsp_Er7JZ8xrGiQv3xhrtV8ecjGttfRZ7W4BeDZ55yadNKQbmM89ZoXHyqkYT8B5V739y10RJV8gNMFGpGqYBZyBSvdL5YVvBOrfmgcZe/s1600/rohingya_05172015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhInClpunRjnMKnD6ujtHchJYPwJTZHtXXHaW_Fsp_Er7JZ8xrGiQv3xhrtV8ecjGttfRZ7W4BeDZ55yadNKQbmM89ZoXHyqkYT8B5V739y10RJV8gNMFGpGqYBZyBSvdL5YVvBOrfmgcZe/s320/rohingya_05172015.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i>Fonte: BBC Brasil<o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Apesar
de terem vivido em Mianmar por gerações, o governo do país alega que eles (Rohingyas)
são novos imigrantes, negando-lhes, portanto, cidadania. Cerca de 1 milhão de
pessoas formam a minoria étnica, linguística e religiosa do povo rohingya,
muçulmanos discriminados e perseguidos por décadas. </span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Acredita-se que a repressão
brutal contra eles provocou uma diáspora de pelo menos outros 1 milhão, em várias
partes do mundo. Em maio de 2015, 500 rohingyas, a maioria mulheres e crianças,
foram resgatados do mar no norte da Indonésia. Eles haviam optado por um
caminho alternativo, em vez do mais comum: lançar-se selva adentro e atravessar
a fronteira entre Mianmar e Tailândia. </span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">No país que os rohingyas chamam de lar,
Mianmar (antiga Birmânia), eles são proibidos de se casar ou viajar sem a
permissão das autoridades e não têm o direito de possuir terra ou propriedade. No
exemplo mais recente de discriminação, autoridades regionais anunciaram
recentemente que vão começar a implementar uma regra que proíbe os rohingya de
ter mais de dois filhos. </span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Os rohingya são cerca de 5% dos 60 milhões de
habitantes de Mianmar. Nos últimos anos, após ter sido governado por uma junta
militar por mais de meio século, a Birmânia está passando por uma transição
para a democracia e melhorias sociais que muitos têm elogiado. Mas a situação
não parece ter melhorado para os rohingyas. </span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Em 2012, duas ondas de violência,
uma em junho e a outra em outubro, orquestradas por grupos extremistas de
maioria budista em Rakhine, deixaram cerca de 140 mortos, centenas de casas e
edificações muçulmanas destruídas e 100 mil desabrigados. Autoridades e a polícia
foram acusadas de não agir de modo a defendê-los.</span><br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Veja mais sobre o tema
em <a href="http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150511_rohingyas_esquecidos_lgb">http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150511_rohingyas_esquecidos_lgb</a><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Leia também sobre migrações:<o:p></o:p></div>
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2015/08/migracoes-no-leste-europeu.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2015/08/migracoes-no-leste-europeu.html</a><br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-34777090250462204002015-08-26T07:20:00.003-07:002015-08-26T07:20:44.997-07:00Migrações no Leste europeu<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Onda de migração cresce na Europa<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDrx-2TmrzIKBb1VrDG7xnO3A9CX1xad4WsCdWHqdieyrWA0iZpKTXAUlJ5GnBh6_Ry4y5huOfZ84jL_p8tcPDOFJ_8ohKBj49r_pjGSP8Oe12KETqaMUhrrNdLL_eOdy4yxl1wKpY_tgO/s1600/2015-843504059-20150825063901211ap.jpg_20150825.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDrx-2TmrzIKBb1VrDG7xnO3A9CX1xad4WsCdWHqdieyrWA0iZpKTXAUlJ5GnBh6_Ry4y5huOfZ84jL_p8tcPDOFJ_8ohKBj49r_pjGSP8Oe12KETqaMUhrrNdLL_eOdy4yxl1wKpY_tgO/s320/2015-843504059-20150825063901211ap.jpg_20150825.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">A Europa não consegue conter a maior
crise migratória desde a Segunda Guerra. Somente em julho, um número recorde de
50 mil pessoas, a maioria da Síria, chegaram às costas da Grécia de barco,
vindas da Turquia. Os países do velho continente buscam, cada um a sua maneira,
tentar conter a enxurrada de imigrantes que chega diariamente ao continente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Alguns ameaçam usar a força bélica,
como a Bulgária, que enviou ontem blindados a quatro postos de fronteira com a
Macedônia. A República Tcheca cogita pedir ajuda à OTAN. Na semana passada, a
Macedônia decretou estado de emergência na fronteira e enviou forças especiais
da polícia, que entraram em choque com cerca de mil imigrantes. Mais de duas
mil pessoas entraram na Macedônia através da fronteira em apenas 24 horas. O
Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) estima que o
número de pessoas que cruzarão a divisa nas próximas semanas chegue a três mil
por dia. Fica claro que o controle de fronteiras não é a solução, mas o sistema
comum de Schengen não foi feito para comportar tanta gente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">O fluxo de migrantes que chega à Grécia
e transita pela Macedônia para chegar à Alemanha ou ao Reino Unido tem evitado
passar pela Bulgária, pois o governo búlgaro enviou militares e veículos
blindados aos postos fronteiriços. O país também construiu uma barreira de 30
quilômetros na fronteira com a Turquia. O governo húngaro classificou como
humilhante a maneira como a Comissão Europeia reparte os fundos para a crise. E
pediu mais dinheiro da União Europeia para lidar com a onda crescente de
imigrantes que atravessam os Bálcãs. Autoridades húngaras também estão
instalando uma barreira de arame farpado ao longo da fronteira com a Sérvia,
enquanto equipes de construção completam uma cerca com mais de três metros de
altura. Mais de cem mil imigrantes, refugiados de conflitos ou da miséria no
Oriente Médio e na África, entraram no país, que faz parte do espaço Schengen,
em direção aos países mais ricos da Europa Ocidental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3ZqSeoqIxzIvpDv-exUXIpz_psG1aQqIQbc0GENn7wfJI_HreyMAaW4Jvd6oN5lLxQEbLFOfTxP8NBX3ueDEgzNbPkCrFQIKAHpMEQ29weqZ1asySB4w5T8RqtcTat5egSYceC7AP_QV4/s1600/ImigracaoINFO_2608in.eps.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3ZqSeoqIxzIvpDv-exUXIpz_psG1aQqIQbc0GENn7wfJI_HreyMAaW4Jvd6oN5lLxQEbLFOfTxP8NBX3ueDEgzNbPkCrFQIKAHpMEQ29weqZ1asySB4w5T8RqtcTat5egSYceC7AP_QV4/s320/ImigracaoINFO_2608in.eps.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><br /></span></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Fonte: Reuters Brasil<o:p></o:p></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-32130724823035908032015-04-27T13:28:00.002-07:002015-04-27T13:29:32.442-07:00Muros da discórdia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJdxph51MBc2bd2sOSbNf25JQ8POfAO282bTE0VbN_EjZ89y7kABn0c6nb4VVTfmB4tKBeStaiM7rtB-u5P88Cq5wI2NfwfbXhYNedBEHXAj4RMTpcFcOrhjvoY_hUcL3defiJjowflan3/s1600/muro-ESPANHA-MARROCOS-cEUTA-MELILLA1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJdxph51MBc2bd2sOSbNf25JQ8POfAO282bTE0VbN_EjZ89y7kABn0c6nb4VVTfmB4tKBeStaiM7rtB-u5P88Cq5wI2NfwfbXhYNedBEHXAj4RMTpcFcOrhjvoY_hUcL3defiJjowflan3/s1600/muro-ESPANHA-MARROCOS-cEUTA-MELILLA1.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Os muros que ainda
dividem a população<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Por Felipe Amorim, Opera Mundi<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Há
25 anos, caía na Alemanha o Muro de Berlim. Para muitos, o episódio sinalizava
o início de uma nova era, de expansão da globalização e diminuição das
fronteiras — simbólicas e reais. Um quarto de século após a queda deste ícone
da Guerra Fria, ainda persiste, espalhada pelo mundo, uma série de fronteiras
muradas construídas para separar povos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">CISJORDÂNIA-ISRAEL:
O Muro da Cisjordânia — ou “Muro da Vergonha”, como é chamado pelos críticos da
ocupação israelense — começou a ser construído em 2002, período da Segunda
Intifada, e separa Israel do território palestino da Cisjordânia. Na época, foi
dito que o intuito era impedir a entrada de palestinos para prevenir atos de
terrorismo. Os que se opõem à barreira denunciam que o muro é uma ferramenta
utilizada por Israel para, além de interditar as negociações de paz por
estabelecer unilateralmente novas fronteiras, também anexar gradualmente
porções do território palestino, muitas das quais passaram a abrigar
assentamentos israelenses. Atualmente, a parede de concreto, ferro e arame
farpado tem cerca de 440 quilômetros de extensão — se a construção da barreira
for finalizada, cercando todo o território da Cisjordânia, o muro se estenderá
para aproximadamente 700 quilômetros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">ESPANHA-MARROCOS:
MUROS DE CEUTA E MELILLA: Ceuta e Melilla são o enclave espanhol na África e
representam o resquício do colonialismo europeu no continente africano. Sob o
domínio espanhol, as duas cidades fazem divisa com o Marrocos e estão muito
próximas do Estreito de Gibraltar, pequeno intervalo oceânico que separa os
dois continentes. Até os anos 1990, a divisão entre os territórios espanhol e
marroquino era pouco perceptível, e o trânsito de pessoas de um local para o
outro era comum. Com a institucionalização da União Europeia e a política de
livre-circulação dos cidadãos europeus, a Espanha foi incentivada a apertar o
cerco em suas zonas fronteiriças. Assim, foram erguidos os muros, que chegam,
juntos, a 20 quilômetros de extensão, com o objetivo de impedir a imigração de
africanos para a Europa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">EUA-MÉXICO:
O muro construído pelos Estados Unidos na fronteira com o México é o símbolo da
política anti-imigração norte-americana. Num esforço contra os chamados
“coiotes”, responsáveis por atravessar clandestinamente pessoas pela fronteira,
Washington começou estabeler barreiras físicas entre as cidades de El Paso e
Ciudad Juárez, e também entre San Diego e Tijuana. Com os ataques de 11 de
Setembro de 2001, os EUA apertaram ainda mais o cerco, temendo que terroristas
pudessem entrar em território norte-americano via México.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">GRÉCIA-TURQUIA:
MURO DE EVROS: A fronteira entre a Turquia e a Grécia era tida pela UE como a
“porta dos fundos” para a entrada de imigrantes na Europa. Por esse motivo, a
Grécia, o país europeu mais afetado pela crise econômica de 2008 e alvo de
severas medidas de austeridade, resolveu investir € 3,2 milhões (R$ 10,15
milhões) para erguer em 2012 um muro de mais de 10 quilômetros de extensão ao
longo de um trecho da margem do rio Evros, fronteira natural que separa a o
território europeu dos vizinhos turcos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">COREIA
DO NORTE-COREIA DO SUL: Percorrida ao longo do Paralelo 38, a faixa de terra
que divide a península coreana em dois países tem 250 quilômetros de
comprimento. Após o armistício que interrompeu sem pôr fim formal à guerra
entre os dois lados — símbolo do embate entre as duas superpotências durante a
Guerra Fria: o norte comunista, e o sul capitalista —, a porção de território
foi transformada em uma zona desmilitarizada. Ou seja, uma faixa “neutra” onde
militares das duas Coreias podem transitar, mas sem cruzar a linha que demarca
o território de cada um dos países.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Fonte:
</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/11/os-5-muros-que-ainda-dividem-populacoes-mundo.html">http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/11/os-5-muros-que-ainda-dividem-populacoes-mundo.html</a><o:p></o:p></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-14143878716144049782015-03-26T14:10:00.001-07:002015-03-26T14:11:58.836-07:00Laika, a primeira astronauta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYW_HOlIPpEgKqLNmBtQYX4uhtQukvowDMqro_641S0_BY3ANFGy0SZO8oZI8nVsBLIAEhPXUELoqvL7NcCIKrL0IBhPCXiWvN6XDgcPaY9h2ooFNzAXZ2Od_KzTxHGiNimc53vOQf14Ky/s1600/downlddd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYW_HOlIPpEgKqLNmBtQYX4uhtQukvowDMqro_641S0_BY3ANFGy0SZO8oZI8nVsBLIAEhPXUELoqvL7NcCIKrL0IBhPCXiWvN6XDgcPaY9h2ooFNzAXZ2Od_KzTxHGiNimc53vOQf14Ky/s1600/downlddd.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Laika
foi uma cadela russa que se tornou conhecida por ser o primeiro ser vivo
terrestre a orbitar o planeta Terra. Ela foi lançada ao espaço a bordo da nave soviética
Sputnik 2, em 3 de novembro de 1957, um mês depois do lançamento do satélite
Sputnik 1, o primeiro objeto artificial a entrar em órbita. Laika é o nome
russo para várias raças de cães similares ao husky, oriundas da Sibéria. Laika
morreu entre cinco e sete horas depois do lançamento, bem antes do planejado. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A
causa de sua morte, que só foi revelada décadas depois do voo, foi,
provavelmente, uma combinação de estresse sofrido e o superaquecimento, talvez
ocasionado por uma falha no sistema de controle térmico da nave. Apesar do
acidente, essa experiência demonstrou ser possível para um animal suportar as
condições de microgravidade, abrindo caminho assim para participação humana em
voos espaciais. Laika era uma cadela que vivia solta nas ruas de Moscou, pesava
aproximadamente seis quilos e tinha três anos de idade quando foi capturada
para o programa espacial soviético. Originalmente a chamaram Kudryavka
(crespinha), depois Zhuchka (bichinho), e logo Limonchik (limãozinho), para
finalmente chamá-la de Laika. Os cães capturados eram mantidos num centro de
investigação nesta cidade, e três deles foram avaliados e treinados para as
demandas da missão: Laika, Albina e Mushka. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 31 de outubro de
1957, três dias antes do lançamento, Laika foi colocada no Sputnik 2, no
cosmódromo de Baikonur, no atual Cazaquistão. Todo mundo acreditava que o
animal levava alimento suficiente e sua condição era estável, pelo que muitas
pessoas estiveram esperando o regresso de Laika. Algumas pessoas aproveitaram
para fazer brincadeiras: durante várias horas, a população de Santiago do Chile
esteve convencida de que Laika havia caído na cidade. Os habitantes da zona
suburbana viram descer um cão de paraquedas, e eles se convenceram naquele
momento de que se tratava de Laika. Quando o animal chegou em terra, se
comprovou que na realidade se tratava de um cão macho, e a montagem não era
mais que uma brincadeira para aproveitar-se da neurose coletiva das
"cadelas voadoras". </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Sputnik 2 não estava preparado para regressar à
Terra de forma segura, pelo que já se sabia que Laika não sobreviveria à
viagem. Os cientistas soviéticos planejaram dar-lhe comida envenenada, que
Laika consumiria depois de dez dias. No entanto, isso não ocorreu como
planejado. Durante anos, a União Soviética deu explicações contraditórias sobre
a morte de Laika, dizendo às vezes que a cadela havia morrido por asfixia
quando as baterias falharam, ou que haviam feito eutanásia conforme os planos
originais. Em 1999 fontes russas asseguraram que Laika sobreviveu pelo menos
quatro dias, e depois pereceu por causa do superaquecimento da nave. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em outubro
de 2002, o cientista Dimitri Malashenkov, que participou no lançamento do
Sputnik 2, revelou que Laika havia morrido entre cinco e sete horas depois da
decolagem, devido ao estresse e superaquecimento. Ele declarou, num artigo que
apresentou no Congresso Mundial do Espaço em Houston: "Foi praticamente
impossível criar um controle de temperatura confiável em tão pouco tempo".
O Sputnik 2 finalmente explodiu (junto com os restos de Laika) ao entrar em
contato com a atmosfera, em 14 de abril de 1958, após 163 dias e 2570 órbitas
em volta da Terra.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZyGboP5oSpQOfK_5qbxzXcR36vx-2yOU2s2Xq96J74-j1_VFkZQIUIxZVoPyZVErWA50czIA3NnNOujGosI24sZnRcYX3GD6ycji22Nm5B-NEh_5aDyq7bNLFkuWDQRzsDTcWSgofUI_9/s1600/Laika_Stamp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZyGboP5oSpQOfK_5qbxzXcR36vx-2yOU2s2Xq96J74-j1_VFkZQIUIxZVoPyZVErWA50czIA3NnNOujGosI24sZnRcYX3GD6ycji22Nm5B-NEh_5aDyq7bNLFkuWDQRzsDTcWSgofUI_9/s1600/Laika_Stamp.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: Wikipedia</span></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-53302333575921168642014-08-30T10:07:00.001-07:002014-08-30T10:07:14.641-07:00O mito da democracia racial no Brasil<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 1; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #231f20; font-family: "Arial","sans-serif"; letter-spacing: -.6pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">O mito da democracia racial
no Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv4RgsFeY6O5jR6Xy262P1sBfpG0izanwlgBO0E_-KSKBdVestvjrO2_pY41N-IfPcPz6-999lY42v_Zq8ruUCIn67QRhFcfRaYw_ggNmGlBgiubsKS6G_xLvcDVllIHs_NmBbRboWq9Ru/s1600/48179025-841f-4327-97c3-e4028c9b460f.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv4RgsFeY6O5jR6Xy262P1sBfpG0izanwlgBO0E_-KSKBdVestvjrO2_pY41N-IfPcPz6-999lY42v_Zq8ruUCIn67QRhFcfRaYw_ggNmGlBgiubsKS6G_xLvcDVllIHs_NmBbRboWq9Ru/s1600/48179025-841f-4327-97c3-e4028c9b460f.jpeg" height="212" width="320" /></a></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span class="documentauthor"><i><span style="background: white; color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif";">por</span></i></span><span class="apple-converted-space"><i><span style="background: white; color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></i></span><span class="documentauthor"><i><span style="background: white; color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif";"><a href="http://www.cartacapital.com.br/autores/joseh-silva" style="outline: none;"><span style="color: #d1282f;">Joseh Silva</span></a></span></i></span><span class="apple-converted-space"><i><span style="background: white; color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></i></span><span class="documentauthor"><i><span style="background: white; color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif";">—</span></i></span><span class="apple-converted-space"><i><span style="background: white; color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></i></span><span class="documentpublished"></span><i><span style="background: white; color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="text-align: start;">publicado</span></span></i><span class="apple-converted-space"><i><span style="background: white; color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></i></span><span class="documentpublished"><i><span style="background: white; color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif";">29/08/2014 14:06</span><o:p></o:p></i></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span class="documentpublished"><i><span style="background: white; color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif";">Fonte:<a href="http://www.cartacapital.com.br/" target="_blank">www.cartacapital.com.br</a></span></i></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">É falso afirmar que o Brasil não
é um país racista. Viver nesta afirmação não se trata somente de “tapar o Sol
com a peneira”, mas de continuar permitindo um quadro social que favorece uma
população de elite e branca, ou, pelo menos, de pessoas que se identificam com
isso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">Não é
necessário nem citar dados para concluir que o racismo está estampado em nossa
bandeira: basta ver a situação dos negros a revelar que o racismo é
institucional e estruturante da nossa sociedade. A partir disso, não podemos
usar uma pontualidade como fato principal. Apesar de gravíssima, a atitude da
torcedora do Grêmio, que foi flagrada pelas câmeras de tevê chamando o jogador
Aranha, goleiro do Santos, de macaco, que deve ser responsabilizada, nada mais
é do que um efeito colateral.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">Negros
são maioria no país e, em disparada, a maior população carcerária. São vítimas
de um genocídio perene e banalizado. Vivem em favelas e periferias em condições
subumanas. O acesso ao serviço público é ruim. Diariamente, são agredidos pelo
Estado de farda e por uma mídia fascista.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">Negros e
negras sofrem com ataques racistas há gerações. Já passou do momento de
acontecer, no mínimo, uma reparação integral. A estigmatização é uma arma muito
poderosa, pois fortalece o preconceito, baixa a auto-estima de um povo e
minimiza os efeitos de uma diáspora.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">O racismo
é uma prática institucional exposta nesta pátria amada. A primeira cena que
presenciei foi ainda muito cedo, acredito que tinha por volta de 12 anos. Eu,
meu irmão e um amigo. Saímos de casa com trajes para uma partida de futebol na
quadra de uma escola. Para chegar até lá, tínhamos de ir até a outra ponta da
favela. No meio do caminho, nos deparamos com quatro policias que apontavam
suas armas em direção a cada beco e viela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">Quando
eles nos viram, falaram baixinho para pararmos. Assutados, congelamos. Um
policial pediu para meu irmão e eu, que temos o tom de pele mais claro, sairmos
e seguraram nosso amigo, que foi agredido física e verbalmente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">Esse tipo
de prática seletiva acontece todos os dias dentro das favelas, e o País segue
na farsa do “ninguém sabe, ninguém viu”. Mesmo com casos explícitos que tomam o
cenário nacional, como</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;"><span class="apple-converted-space" style="outline: none;"><span style="color: black;"> </span></span><span style="color: black; outline: none;">Cláudia Ferreira, mulher negra, pobre
e moradora do subúrbio do Rio, que depois de baleada, foi arrastada por uma
viatura da Policia Militar</span>, num ano de Copa do Mundo, momento em que
o País é vitrine e as forças amardas mandam um recado para a população negra e
pobre. Cena que remete à captura de um escravo por capitães do mato.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">Enquanto os efeitos colaterais do racismos institucional
aumentam, práticas que transgridem leis e violam direitos humanos parecem não
causar indignação e colocam em questão a atuação da justiça quando se trata de
negro e pobre. Racistas não prendem racistas a não ser para salvar o próprio
racismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Link da reportagem:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.cartacapital.com.br/blogs/speriferia/aranha-e-o-mito-de-que-nao-ha-racismo-no-brasil-4850.html">http://www.cartacapital.com.br/blogs/speriferia/aranha-e-o-mito-de-que-nao-ha-racismo-no-brasil-4850.html</a><o:p></o:p></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-6385294095960352202014-08-12T04:43:00.002-07:002014-08-12T04:43:48.325-07:00Terrorismo na Nigéria - Boko Haram<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQD1ukEhx9pdf-KN8g0jowZNsCj21iofiI_c8FOQfHZXTN-U_XvW44ebyCJMFgnHve2YJA4jlcmJjAKZHW-_3aymRxHlJa6KWW6OHyeTV35iu4-azE511QnyaT6r9CQRAN3fD54zpA23aO/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQD1ukEhx9pdf-KN8g0jowZNsCj21iofiI_c8FOQfHZXTN-U_XvW44ebyCJMFgnHve2YJA4jlcmJjAKZHW-_3aymRxHlJa6KWW6OHyeTV35iu4-azE511QnyaT6r9CQRAN3fD54zpA23aO/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">As ações do grupo Boko Haram na
Nigéria<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<b><i><span style="color: #17375e; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #17375E; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: text2; mso-themecolor: text2; mso-themeshade: 191;">Por Karine V. C. do Vale*<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Boko
Haram, grupo fundamentalista islâmico, atua desde 2002 no norte da Nigéria
utilizando de métodos terroristas. Sua ideologia condena o ensino ocidental às
mulheres, que segundo a sua concepção devem ser apenas servas. Seus ataques
ocorrem em grande parte no sul do país onde a maioria é cristã e ensina as
mulheres o oposto de seus ideais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">As ações horrendas do grupo só têm sido
mostradas pela mídia neste ano, porém, desde 2009 empreendem uma forte campanha
de ataques armados, atentados e sequestros. Em 2011 os ataques se
intensificaram em várias cidades sendo utilizadas bombas em igrejas que
realizavam missas após o natal. Em 2013, vestidos de militares interromperam o
tráfego e ordenaram a saída dos veículos assassinando várias pessoas. Nove dias
depois atacaram uma universidade e mataram cerca de 50 pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">No ano de 2014 ataques ocorreram
sucessivamente e em massa. Em janeiro dispararam contra uma vila e contra uma
igreja. Em fevereiro atearam fogo a uma escola com todos que estavam no local.
Em março atacaram uma aldeia, incendiaram e atiraram nos fugitivos. Em abril o
sequestro de 276 meninas estudantes que seriam vendidas como esposas gerou manifestações
contra o governo que se mostrou incapaz de responder às ações, ainda de acordo
com o G1 boa parte das sequestradas foram expostas a abusos a todos do grupo.
Atos como esses se repetem todos os dias sendo calados e ocultados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i><span style="color: #17375e; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #17375E; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: text2; mso-themecolor: text2; mso-themeshade: 191;">Aluna do 9º Ano do Ensino Fundamental do Col. Est. Prof.ª. Iara
Bergmann<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i><span style="color: #17375e; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #17375E; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: text2; mso-themecolor: text2; mso-themeshade: 191;">Pesquisa desenvolvida nos site da BBC/G1/Veja/GNews/Wikipedia<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: #17375e; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #17375E; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: text2; mso-themecolor: text2; mso-themeshade: 191;">Leia neste blog:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: #17375e; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #17375E; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: text2; mso-themecolor: text2; mso-themeshade: 191;">A culpa pelo
fracasso na educação!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: #17375e; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #17375E; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: text2; mso-themecolor: text2; mso-themeshade: 191;"><a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2014/07/lua-de-cristal.html"><span style="color: #0000bf; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #0000BF; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: hyperlink; mso-themecolor: hyperlink; mso-themeshade: 191;">http://geopesca.blogspot.com.br/2014/07/lua-de-cristal.html</span></a><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: #17375e; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #17375E; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: text2; mso-themecolor: text2; mso-themeshade: 191;">Nunca discorde de um
revoltado na Internet<o:p></o:p></span></b></div>
<b><span style="color: #17375e; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #17375E; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: text2; mso-themecolor: text2; mso-themeshade: 191;"><a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2014/08/geografia-virtual-e-sociedade.html"><span style="color: #0000bf; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #0000BF; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: hyperlink; mso-themecolor: hyperlink; mso-themeshade: 191;">http://geopesca.blogspot.com.br/2014/08/geografia-virtual-e-sociedade.html</span></a></span></b>Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-53864064526048691122014-05-28T14:19:00.001-07:002014-05-28T14:19:10.512-07:00Opep - Países exportadores de Petróleo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0HD4Ex377EFFlTrK7H_3EYEB7PkdTAUVY67m5MjINgleVKK1RekhRE5T5nGd0NAtYylgpSXPqinTcCL1IMGCFRKcfufQ7gkCyc3cHtFpVuRkKDh2g_Qs8_40DNM-BZWw_Md-E68FCyD7h/s1600/opep.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0HD4Ex377EFFlTrK7H_3EYEB7PkdTAUVY67m5MjINgleVKK1RekhRE5T5nGd0NAtYylgpSXPqinTcCL1IMGCFRKcfufQ7gkCyc3cHtFpVuRkKDh2g_Qs8_40DNM-BZWw_Md-E68FCyD7h/s1600/opep.jpg" height="198" width="320" /></a></div>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; text-align: justify;">A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) foi criada na Conferência de Bagdá no dia 14 de setembro de 1960. É uma organização intergovernamental permanente, objetivando administrar de forma centralizada a política petroleira dos países membros. A sede da Organização dos Países Exportadores de Petróleo entre 1960-1965 foi em Genebra, na Suíça, no entanto, foi transferida para Viena, na Áustria, em 1º de Setembro de 1965. </span><br style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; text-align: justify;" /><br style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; text-align: justify;" /><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; text-align: justify;">Os primeiros países membros da Opep foram: Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela. Posteriormente outros países integraram a Opep: Catar (1961); Indonésia (1962) - que suspendeu a sua adesão em janeiro de 2009, Líbia (1962), Emirados Árabes Unidos (1967), Argélia (1969), Nigéria (1971), Equador (1973) - que suspendeu a sua adesão de dezembro de 1992 a Outubro de 2007, Angola (2007) e Gabão (1975-1994).</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; text-align: justify;"><br /></span>
<div style="-webkit-margin-before: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
A Opep atua como cartel dos principais exportadores de petróleo, controlando o volume de produção, com o objetivo de alcançar os melhores preços no mercado mundial. É responsável por desenvolver estratégias geopolíticas na produção e exportação do petróleo, além de controlar os valores nas vendas do produto.<br /><br />Atualmente, os países membros da OPEP possuem aproximadamente 75% das reservas mundiais de petróleo, sendo responsável pelo abastecimento de 40% do mercado mundial.<br /><br />A formação da Opep promove a valorização do petróleo, proporcionando maior lucratividade para os países membros. Esse fato ocorre em razão da manipulação da produção, pois são estabelecidas cotas de produção, diminuindo a oferta, consequentemente, há a elevação dos preços.<br /><br />Com a descoberta da camada pré-sal no Brasil, a produção de petróleo poderá triplicar. Caso sejam confirmadas essas estimativas, o país estudará uma possível solicitação de participação na Organização dos Países Exportadores de Petróleo.</div>
<div align="left" style="-webkit-margin-before: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; padding-top: 0px;">
<br /></div>
<div align="left" style="-webkit-margin-before: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; padding-top: 0px;">
Por Wagner de Cerqueira e Francisco<br />Graduado em Geografia<br />Equipe Brasil Escola</div>
<div align="left" style="-webkit-margin-before: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; padding-top: 0px;">
<br /></div>
<div align="left" style="-webkit-margin-before: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; padding-top: 0px;">
Fonte: <a href="http://www.brasilescola.com/geografia/opep.htm">http://www.brasilescola.com/geografia/opep.htm</a></div>
<div align="left" style="-webkit-margin-before: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.700000762939453px; padding-top: 0px;">
<br /></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-24268025996814135662014-04-01T14:03:00.001-07:002014-04-01T14:03:15.405-07:00Coreia do Norte<div align="center" class="style2" style="color: #685337; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: bold;">
COMO ENTENDER PYONGYANG?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmtVz95-w1thY9LK__bVC3RYmpMFwD4z3heZnea0beGx7hPLcv1jHMQhvGdGnxirJuqr4XkHjcXQ5C66rQABSF1TamV_HUSzgznWqzpv7SwfAKayWSq1rTqRs9RxKd8ceq6XcWN2f38JSZ/s1600/Coreia-do-Norte-faz-ultimato-%C3%A0-Coreia-do-Sul.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmtVz95-w1thY9LK__bVC3RYmpMFwD4z3heZnea0beGx7hPLcv1jHMQhvGdGnxirJuqr4XkHjcXQ5C66rQABSF1TamV_HUSzgznWqzpv7SwfAKayWSq1rTqRs9RxKd8ceq6XcWN2f38JSZ/s1600/Coreia-do-Norte-faz-ultimato-%C3%A0-Coreia-do-Sul.jpg" height="178" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="style2" style="color: #685337; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: bold;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<em>Desenvolver a economia e o Exército, esse é o objetivo oficial de Kim Jong-un, no comando da República Democrática Popular da Coreia desde dezembro de 2011. Por ora, ele multiplica provocações, enquanto manobras militares de Seul e Washington na costa norte-coreana atiçam as tensões</em></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<em><br /></em></div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Mais uma vez, a República Democrática Popular da Coreia (RDPC) deixa o resto do mundo sem fôlego: onda de ameaças – ataques nucleares aos Estados Unidos, rejeição do armistício de 1953, uma inevitável “Segunda Guerra da Coreia” – e baterias de mísseis apontados para o Japão e para a base norte-americana de Guam. Desde meados de março, a propaganda norte-coreana intensificou-se, e os meios de comunicação internacionais, ao difundir com complacência esses arroubos belicosos sem medir quais são realmente as ameaças verossímeis, propiciaram que essa propaganda ecoasse de forma desmedida, para a grande satisfação da capital Pyongyang.</span></div>
<br />
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13px;"><span style="color: #444444;">Depois da frequente confrontação de George W. Bush, os Estados Unidos voltaram a apostar em uma estratégia mais contida com Barack Obama. Mas é necessário reconhecer o fracasso dessa política, assim como a do presidente sul-coreano Lee Myung-bak, que até fevereiro pensava exercer algum poder sobre Pyongyang. A situação tornou-se infinitamente mais complexa do que há quinze anos.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: #444444;">Sem dúvida, os objetivos da Coreia do Norte não são os mesmos de 1998, quando lançou um míssil equipado com satélite (mesma tecnologia de um míssil de longo alcance) contra o Japão, que caiu no Pacífico. A administração Clinton recuou com sua política e, em outubro de 2000, a secretária de Estado Madeleine Albright visitou Pyongyang. Na ocasião, chegou-se a cogitar uma visita do próprio presidente. Contudo, Bush varreu as iniciativas de seu predecessor.</span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13px;"><span style="color: #444444;">Desde então, a RDPC realizou três testes atômicos, em 2006, 2009 e 2013, e se proclama uma potência nuclear. Dispõe de estoques de plutônio e de um programa de enriquecimento de urânio de capacidades balísticas. Na reunião do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores, em 31 de março, Kim Jong-un precisou: “As armas nucleares não são uma moeda de troca para obter dólares. A RDPC não renunciará jamais [ao desenvolvimento de tais armas] enquanto persistir a ameaça nuclear dos imperialistas”. Assim, Pyongyang elevou a barreira para futuras negociações.</span></span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Aos 30 anos, Kim Jong-un, segundo herdeiro do clã dos Kim, levado à liderança do regime após a morte de seu pai, Kim Jong-il, em dezembro de 2011,</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;"> parecia conferir uma imagem mais amena ao país – que mantém cerca de 200 mil prisioneiros em campos de trabalho, segundo organizações humanitárias. Um ano após ter ganhado plenos poderes (primeiro secretário-geral do Partido dos Trabalhadores, primeiro presidente da Comissão Nacional de Defesa, marechal e comandante-chefe do Exército Popular), no entanto, ele desencadeou uma ofensiva de rara virulência, com o lançamento de um satélite em dezembro e um teste nuclear em fevereiro, ambos condenados pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Jong-un estudou durante cinco anos em um liceu na Suíça e por essa experiência no exterior sem dúvida se tornou mais consciente do que a velha geração sobre a necessidade de reformas. Contudo, permanece fiel à via traçada desde a década de 1990: “um país forte e próspero”, fórmula que busca conciliar desenvolvimento e força militar. Com algumas nuances lexicais, a mesma fórmula foi, no século XIX, a ambição do Japão na era Meiji</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;"> (“país rico, Exército forte”) perante a ameaça estrangeira. Na Coreia do Norte, os dois objetivos são dificilmente conciliáveis: a “prosperidade” supõe reformas, mas em particular a abertura e o auxílio estrangeiro, sob a forma de assistência tecnológica e investimentos. Os Estados Unidos e seus aliados, nesse contexto, se recusam a cooperar com Pyongyang enquanto a capital representar uma ameaça.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Ao tomar a linha de frente, o regime norte-coreano abalou o </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">status quo</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">: colocou em discussão a “paciência estratégica” de Washington, reforçou as sanções internacionais que estrangulam o país e agudizou seu isolamento até em relação à China, que, apesar de ajudar o país economicamente, engrossa o coro das condenações internacionais. Ao desafiar os Estados Unidos e seus aliados, o terceiro teste nuclear representa também uma afirmação de soberania com relação a Pequim.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: #444444;">Ao dispor de uma força de dissuasão, a RDPC se considera protegida de um ataque nuclear – ameaça de Washington pelo menos em cinco ocasiões. Dessa forma, o governo passou a justificar seu regime e os sacrifícios pela necessidade de tornar o país invulnerável e garantir a independência como um objetivo sagrado, e por isso tem amplo respaldo da população. Portanto, uma renúncia a essa arma – única conquista da era Kim Jong-il – parece improvável.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: #444444;">A obstinação da RDPC em se fazer reconhecer como potência nuclear pelo resto do mundo e sua aparente recusa diante de qualquer transição pós-totalitária se baseiam em um nacionalismo exacerbado. Esse aspecto do país se inscreve menos na história da bipolaridade – que desapareceu com o desmoronamento do bloco soviético – do que na do pós-colonialismo.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Na Europa, a Guerra Fria foi, na realidade, uma época de paz. Na Ásia, na península coreana e no Vietnã, foi um período de enfrentamentos armados vividos como prolongamentos das guerras de libertação.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;"> Na RDPC, a propaganda reaviva a memória sublimada da “gloriosa luta” dos partidários reunidos atrás de Kim Il-sung contra a ocupação japonesa – fundamento da legitimidade do regime − e localiza sistematicamente a situação atual no contexto da luta contra o imperialismo.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Após o fim da URSS, os temas recorrentes do pós-colonialismo – independência, soberania nacional, solicitações de reconhecimento – ressurgiram com força, acentuando no seio da população uma mentalidade de país permanentemente invadido.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;"> Ao fazer a Coreia do Norte figurar no considerado “eixo do mal”, e em seguida atacando o Iraque, Bush reforçou esse sentimento de ameaça. Atual potência nuclear, a RDPC jamais terá o mesmo destino do Iraque, martela a propaganda.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: #444444;">De qualquer forma, a situação geopolítica é diferente: a proximidade do país com a China impossibilita uma intervenção militar. Pequim, de fato, pretende evitar qualquer instabilidade que possa levar a uma reunificação da península “à força”, sob o comando do Sul, com o apoio das Forças Armadas norte-americanas em sua fronteira. Em caso de guerra, a RDPC certamente perderá, mas não sem causar terríveis estragos ao Sul, sem mencionar ao Japão. E, nesse caos, o que aconteceria com as armas nucleares ou os estoques de plutônio dos quais dispõe? Esse risco deveria ser suficiente para incitar outra forma de abordagem do problema que recorrer a sanções e boicotes.</span></span></div>
<br />
<div align="right" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong><em>Philippe Pons</em></strong>.<br />1 de maio de 2013<br />Le Monde Diplomatique. Disponível em: <<a href="http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1408" style="text-decoration: none;" target="_blank">http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1408</a>></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-3813560001817120512014-02-09T04:04:00.000-08:002014-02-09T04:04:45.197-08:00A banalização da questão ambiental<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrRYWlTf5ZbvISmzdxZwxy4-26HDET6mlzjT0hjJSyb4ux-VIjjYJPrk-nBDvK4U-xVGqblnC0-ZyqkdqwZH5ppN1m63fI4DNiOTMajlf66TWH-z5rIBK9OWhIEUhQky6dDbjHvTC_5z0Y/s1600/940806004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrRYWlTf5ZbvISmzdxZwxy4-26HDET6mlzjT0hjJSyb4ux-VIjjYJPrk-nBDvK4U-xVGqblnC0-ZyqkdqwZH5ppN1m63fI4DNiOTMajlf66TWH-z5rIBK9OWhIEUhQky6dDbjHvTC_5z0Y/s1600/940806004.jpg" height="214" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;">A MÍDIA <st1:personname productid="EM TEMPOS QUENTES" w:st="on">EM TEMPOS QUENTES</st1:personname><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="font-family: Arial;">Por Murilo Alves Pereira<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> Manchetes sensacionalistas sobre o
aquecimento global chamam a atenção das pessoas para o tema, mas provocam
arrepio na comunidade científica. “O catastrofismo feito pela mídia é
preocupante, pois tira a esperança das pessoas. Para que vão se preocupar em
fazer algo se o futuro já é incerto?”, disse José Antonio Marengo, do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> O meteorologista foi um dos
debatedores da conferência “Mudanças Climáticas” durante o 2º Congresso
Brasileiro de Jornalismo Ambiental, realizado na semana passada, <st1:personname productid="em Porto Alegre." w:st="on">em Porto Alegre.</st1:personname><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> Segundo Marengo, a cobertura da
imprensa brasileira sobre o aquecimento global tem ocorrido de forma cíclica,
nos últimos tempos acompanhando especialmente a divulgação dos relatórios do
Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) –
que dividiu com o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore o Prêmio Nobel da
Paz de 2007. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> “As reportagens vêm <st1:personname productid="em pulsos. Quando" w:st="on">em pulsos. Quando</st1:personname>
houve o furacão Katrina foram três dias falando sobre isso, depois parou”,
disse à Agência FAPESP, sugerindo que a imprensa mantenha um fluxo contínuo de
informações sobre o tema. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> O pesquisador criticou a forma como
alguns veículos de comunicação chamaram a atenção para o aquecimento global,
apelando para imagens como a de um urso polar perdido em um pequeno bloco de
gelo. “O Brasil, por exemplo, tem outras representações para os dilemas
tropicais, como as hipóteses da ‘savanização’ da Amazônia ou da desertificação
do semi-árido nordestino”, afirmou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> Os equívocos conceituais de muitas
matérias também foram alvos de críticas. Segundo o glaciólogo Jefferson Cárdia
Simões, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), a mídia confunde termos distintos como aquecimento global,
mudanças climáticas, efeito estufa e camada de ozônio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> “Ainda leio na imprensa que o
derretimento da calota polar vai aumentar o nível no mar”, disse. Segundo ele,
a mídia não distingue diferenças entre o gelo da Antártica e do Ártico – o
'manto de gelo’, formado pelo acúmulo da neve precipitada no continente
antártico é diferente do mar congelado comum ao ártico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> O aumento do nível do mar só
ocorreria se as grandes geleiras da Antártica e da Groenlândia derretessem, mas
o gelo marítimo do pólo Norte não contribui para isso. “É um conceito simples
de física. Pelo princípio de Arquimedes, o gelo em suspensão no líquido, se
derreter, não elevará o nível da água”, destacou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> Por outro lado, a Antártica
representa apenas 0,08% do gelo que está derretendo no mundo – a maior parte da
perda de gelo ocorre no topo das montanhas. “A visão que impera é que o
derretimento das calotas polares vai elevar o nível do mar. Os números são
absurdos e chegam a <st1:metricconverter productid="70 metros" w:st="on">70
metros</st1:metricconverter>, que representa a elevação do nível se todo o
gelo do mundo derretesse, mas isso jamais ocorreu na história da Terra”, disse.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> Para Simões, falta aos jornalistas
conhecimento sobre como ocorre o “fazer científico”. A imprensa também não
diferenciaria publicações avaliadas por pares daquelas que representam
“opiniões pessoais”. “É preciso pesar as fontes quando for dado espaço para
esse ou aquele cientista”, afirmou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> Mas a ciência não é perfeita e nem
pode ser apresentada como tal, apontou o glaciólogo em tom de mea-culpa. “O
IPCC faz previsões e é arriscado tratá-las como verdades absolutas. Se essas
previsões não ocorrerem, o público pode deixar de acreditar na ciência”, disse.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">O outro lado <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> De acordo com os presentes na
conferência na capital gaúcha, a comunidade científica entende quais são as
dificuldades da imprensa nas matérias sobre o aquecimento global. Segundo o
jornalista Ulisses Almeida Nenê, do Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do
Sul, os pesquisadores deveriam usar sua experiência de modo a facilitar a
comunicação com a imprensa, utilizando uma linguagem mais acessível. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> “Os cientistas se preocupam com a
própria pesquisa, mas não pensam em como ajudar a imprensa na divulgação desses
estudos”, disse. Surge, então, um grande desafio para os jornalistas: despertar
o interesse na população sobre questões ambientais e divulgar as pesquisas com
precisão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> Segundo Almeida Nenê, a saturação de
matérias sobre o aquecimento global na imprensa nos últimos meses pode provocar
a banalização do tema, como ocorreu com a questão da violência. Para justificar
a continuidade do tema na mídia, é preciso buscar aspectos voltados à realidade
local ou a pesquisas específicas e ainda não cobertas pela mídia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"> “Hoje, o interesse pela questão
ambiental tem muito fogo de palha. Há pouco compromisso dos atores. As empresas
de mídia deveriam se engajar de verdade”, disse. Para ele, a união entre
jornalistas e cientistas melhoraria a comunicação da ciência na mídia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: Arial;">Murilo Alves Pereira<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: Arial;">Porto Alegre<o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: Arial;">Agência FAPESP, 16 de outubro de 2007<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: Arial;">Fonte: </span></i><span style="font-family: Arial;"><i><a href="http://www.geografiaparatodos.com.br/">http://www.geografiaparatodos.com.br/</a></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/l3f1ZiTnwPE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial;"><i><br /></i></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial;"><i><br /></i></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-55084810617916098532013-12-03T02:01:00.001-08:002013-12-03T02:01:54.527-08:00Expectativa de Vida<h2 style="text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Segundo o IBGE, expectativa de vida do brasileiro sobe para 74,6 anos</span></span></h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUj2EzlsKK8O4wiHuPtFMy4PahJgAtzjdjN_10Qz4VHpkp6kBL1LjGKmRN6d5Ejl71taY90OVKP8CtijSnN8vqwfGaxPZd40wAal6euTnJkl0iwfIZrcGzRQNlwP3KTf014wXq_sGQ83OC/s1600/expectativa_vida-592x246.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUj2EzlsKK8O4wiHuPtFMy4PahJgAtzjdjN_10Qz4VHpkp6kBL1LjGKmRN6d5Ejl71taY90OVKP8CtijSnN8vqwfGaxPZd40wAal6euTnJkl0iwfIZrcGzRQNlwP3KTf014wXq_sGQ83OC/s320/expectativa_vida-592x246.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 22px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A expectativa de vida ao nascer no Brasil chegou a 74,6 anos em 2012, segundo dados divulgados hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil de 2012, entre 2011 e 2012, os brasileiros tiveram ganho de cinco meses e 12 dias na expectativa de vida ao nascer. O número passou de 74,1 anos em 2011 para 74,6 anos no ano seguinte.</span></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 22px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 22px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">As mulheres tiveram maior ganho: seis meses e 25 dias, chegando a 78,3 anos em 2012. Já a expectativa entre os homens subiu quatro meses e 10 dias, alcançando 71 anos.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 22px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Em uma análise retrospectiva, os dados mostram que na comparação com 1980, a população brasileira teve ganho médio de 12,1 anos já que, à época, a esperança de vida era 62,5. Duas décadas depois, em 2000, os números mostram ganho de quatro anos e dois meses. Segundo o pesquisador do IBGE Fernando Albuquerque a tendência é que a expectativa de vida continue a crescer.<span id="more-106207" style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 22px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">“Os índices de mortalidade da população brasileira ainda são distantes de países mais desenvolvidos. Por isso, ainda vamos continuar aumentando a expectativa de vida. O Brasil ainda tem ‘gordura’ para queimar em termos de mortalidade. Além disso, a expectativa é que, com programas governamentais e não governamentais de melhoria do saneamento, transferência de renda e acesso a medicamentos, a mortalidade continue a cair”, disse.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 22px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A variação da expectativa de vida muda conforme a faixa etária do brasileiro. Para um brasileiro de 40 anos, por exemplo, a estimativa é que ele viva até os 78,3 anos. Para pessoas acima de 80 anos, a expectativa é que elas vivam nove anos e um mês a mais. A tábua completa com dados da mortalidade no Brasil foi publicada no <a href="http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=64&data=02/12/2013" style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Diário Oficial</a> de hoje.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 22px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Fonte: Blog do Esmael (<a href="http://www.esmaelmorais.com.br/">www.esmaelmorais.com.br</a>) </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/jC58gRE2OGA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 22px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 22px; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-7113112138479491712013-11-23T05:14:00.000-08:002013-11-23T05:14:12.007-08:00O meio técnico-científico-informacional<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD-QCVQoR-vvW104vhrOSPRrNo_NSvRWA7CqHEwkGJ4NSdeBttnl9iZpdYt51hlXMmKu41tOZCw20CvsYJ7Mof6mVl0BRxVT26lL165SjpeoFwvVxJVUl2l1hWBdY6yjErtdZrxeBt9fRt/s1600/MiltonSantos1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD-QCVQoR-vvW104vhrOSPRrNo_NSvRWA7CqHEwkGJ4NSdeBttnl9iZpdYt51hlXMmKu41tOZCw20CvsYJ7Mof6mVl0BRxVT26lL165SjpeoFwvVxJVUl2l1hWBdY6yjErtdZrxeBt9fRt/s320/MiltonSantos1.jpg" width="249" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial;">Uma teoria do Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial;">Por <i>Raquel Aguiar</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">“O
meio técnico-científico-informacional surge na década de 1970 a se concentra
nas áreas privilegiadas no período anterior, o que acentua as desigualdades
territoriais. Assim, surgem áreas de globalização absoluta e relativa, o que
gera espaços que mandam e espaços que obedecem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Atualmente
a informação fundamenta e orienta o trabalho e orienta sua divisão global e
local. No nordeste a rede fundiária concentrada impõe às novas técnicas
informacionais. O Centro-Oeste e a Amazônia, como não possuíam o meio técnico
tradicional do período anterior, estão abertos para as novas técnicas. Na
Região Concentrada (Sul-Sudeste) houve simplesmente a agregação das inovações
técnicas, em paralelo a uma crise da indústria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A
globalização é o momento da ocupação do território brasileiro que mais acentuou
as desigualdades sociais e as diferenças regionais brasileiras. A concentração
do meio técnico-científico-informacioanal dificulta o acesso a bens e serviços
e gera vazios de consumo representados pela pobreza, sobretudo urbana, que
reúne todo o conteúdo explosivo do território hoje.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><i>Ciência
Hoje – RJ – (Dez-2001) – Uma teoria do Brasil: última obra de Milton Santos
sintetiza a realidade nacional diante da globalização.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/tVQu5CZeE8M?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><i><br /></i></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-56642005645187387002013-11-17T08:04:00.001-08:002013-11-17T08:04:44.464-08:00A Geografia Quantitativa<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial;">A Geografia Quantitativa<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTYI16Fo-x445xjCCLNPElWjYF8S_veVhJDXqjELeWbsUZsRb_SYxnZlhKVYGnlFrGEEycI2bUb19GuZ5dWScYO1HLTPH14pd-u2cwcbxwO1OVmiICO4Hk-EK4fO1dUv5T5ilk3lRfoW6x/s1600/geoquanti.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTYI16Fo-x445xjCCLNPElWjYF8S_veVhJDXqjELeWbsUZsRb_SYxnZlhKVYGnlFrGEEycI2bUb19GuZ5dWScYO1HLTPH14pd-u2cwcbxwO1OVmiICO4Hk-EK4fO1dUv5T5ilk3lRfoW6x/s320/geoquanti.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A
Geografia Quantitativa ou Pragmática influenciou sobre a educação brasileira
nas décadas de 1970 e 1980. No Brasil desenvolveu-se sob a denominação de
Geografia Teorética, caracterizada principalmente pelo uso de técnicas
estatísticas e matemáticas e modelos de representação no trato dos temas
geográficos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">As
críticas a essa Geografia basearam-se no exagero da quantificação e na maior
importância dada às técnicas em detrimento dos fins a serem atingidos,
destacando-se a grande preocupação com as técnicas de planejamento. Dessa
forma, a Geografia ficava alheia, por exemplo, aos problemas sociais e à
agressão ao meio ambiente.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A
corrente quantitativa da Geografia foi uma espécie de “renovação conservadora”.
Alguns autores definem essa fase como uma passagem do positivismo clássico para
uma espécie de neopositivismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/x87x22JLaLo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-16627205806671511192013-11-17T08:02:00.000-08:002013-11-17T08:02:35.503-08:00A Geografia Crítica<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A
Geografia Crítica</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxb2RtU59E-MMk6NfFIuhNEgqlERpR4jfgg4b0h1cN75sOijmkFgZvNUhrLjvA1D-dD4MUTQL_BHXUIrWt5dtod3ZOionMemxT9tG2synzCwHznCqfyqbImRF8t8kiLTIGSXmqX_sHIGf_/s1600/geocritic.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="289" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxb2RtU59E-MMk6NfFIuhNEgqlERpR4jfgg4b0h1cN75sOijmkFgZvNUhrLjvA1D-dD4MUTQL_BHXUIrWt5dtod3ZOionMemxT9tG2synzCwHznCqfyqbImRF8t8kiLTIGSXmqX_sHIGf_/s320/geocritic.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A
política assume seu papel no ensino da Geografia. Outra vertente do movimento
de renovação da Geografia foi a chamada Crítica, Radical, ou ainda Marxista,
por ter como base teórica o materialismo histórico e dialético. Esta corrente
trouxe uma preocupação com as injustiças sociais e com os problemas ideológicos
e políticos, propondo uma Geografia, digamos, mais militante, lutando por uma
sociedade mais justa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A
Geografia Crítica assume, principalmente nos anos 1980, um discurso político
explícito, não basta apenas descrever o espaço geográfico, há a necessidade de
transformá-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Infelizmente
a Geografia Crítica ficou muito marcada por um discurso retórico, sem alcançar
a prática dos professores. Pode-se afirmar que essa geografia marxista
negligenciou a percepção de mundo ao tachar de idealismo inútil qualquer
explicação subjetiva e afetiva da relação entre sociedade e natureza que não
priorizasse a luta de classes. Por isso mesmo, perdeu espaço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/vAv370u5cgA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-63704823118616674942013-11-17T08:00:00.000-08:002013-11-17T08:00:00.854-08:00A Geografia da Percepção<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A
Geografia da Percepção</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMLasKdmb6KSMx3iORrhygCXjC24ob3casGwHPyh5-YRIqo18TepuM5yNRJ2fQMuoIsCKI2feoMgRBEknNTuhruwddBrUXhE0yMhnME0Iyrav1AX4Kag8JBD0GXoofu5J7siyhydoWgjN3/s1600/geopercep.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMLasKdmb6KSMx3iORrhygCXjC24ob3casGwHPyh5-YRIqo18TepuM5yNRJ2fQMuoIsCKI2feoMgRBEknNTuhruwddBrUXhE0yMhnME0Iyrav1AX4Kag8JBD0GXoofu5J7siyhydoWgjN3/s320/geopercep.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A
corrente da Geografia da Percepção também influenciou a Geografia escolar. Ela
se diferencia das demais correntes por se preocupar em verificar a apreensão da
essência, pela percepção e pela intuição. Sua base é a fenomenologia,
caracterizada por utilizar fundamentalmente a experiência vivida e adquirida
pelo indivíduo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">De
acordo com o geógrafo chinês Yu-Fu Tuan, a Geografia Humanística, como também é
chamada, procura entender o mundo a partir do estudo das relações do homem com
a natureza, bem como de seus sentimentos e ideias a respeito do espaço e do
lugar.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Há
hoje a necessidade de a Geografia pautar-se em explicações plurais que
dialoguem com outras áreas do conhecimento, trabalhando as relações físicas e
humanas concomitantemente, e as interações entre elas estabelecidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/TZmyZH4jFVI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-8883307501007530832013-10-06T07:40:00.001-07:002013-10-06T11:23:24.124-07:00Lago de pedra<h3 style="margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-weight: normal;">Altamente corrosivo, lago no
norte da Tanzânia mata e calcifica todas as aves e pequenos mamíferos que dão o
azar de cair em suas águas.<o:p></o:p></span></h3>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial;">Por Juliana Tiraboschi<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ1GGvJUtVjpMOVuMVSF0oaAvszTyW6EIOPjqW5fc57mT0ai2LFOASc2ldtv9ZdExiEK71FVmA3czmUZZjnxEdUdEiI5BNsCKxxiZnmL15JSwXM3xbk9r-kSd3oPRITrecY6e4YldjA6lu/s1600/jouw11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ1GGvJUtVjpMOVuMVSF0oaAvszTyW6EIOPjqW5fc57mT0ai2LFOASc2ldtv9ZdExiEK71FVmA3czmUZZjnxEdUdEiI5BNsCKxxiZnmL15JSwXM3xbk9r-kSd3oPRITrecY6e4YldjA6lu/s320/jouw11.jpg" width="257" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">É como um enredo de filme de terror: animais desavisados caem em
um lago misterioso e são transformados <st1:personname productid="em estátuas. Parece" w:st="on">em estátuas. Parece</st1:personname>
ficção, mas a história é real e acontece no lago Natrão, na Tanzânia. Algumas
vítimas desse lago mortal foram registradas pelo fotógrafo britânico Nick
Brandt. O resultado está no livro “Across the Ravaged Land” (Através do Lago
Devastado, em tradução livre – sem versão em português). O nome do lugar já
explica parte da letalidade do lago. Natrão é um sal formado por carbonato de
sódio hidratado e bicarbonato de cálcio, que se depositou ali por meio de
cinzas vindas de vulcões. Os egípcios sabiam disso e usavam a substância em
processos de mumificação.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">O natrão torna o ambiente do lago extremamente inóspito, com um
nível de pH muito alcalino, variando entre 9 e 10,5. Isso faz com que o Natrão
seja considerado o lago mais cáustico do mundo. Ou seja, ele é altamente
corrosivo. Além disso, a temperatura de suas águas pode chegar a 60oC. Um dos
poucos animais capazes de sobreviver no lago é uma espécie de tilápia adaptada
para suportar a alcalinidade e a alta temperatura. Surpreendentemente, o local
é o paraíso de flamingos que se alimentam de spirulina, um tipo de
cianobactéria que cresce nas margens do Natrão. As aves constroem seus ninhos
ali justamente porque o ambiente é tão agressivo à vida que acaba espantando
predadores. Mas, vez ou outra, alguns flamingos caem acidentalmente na água e
também acabam virando “pedra”.<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-family: Arial; font-size: 9pt;"><br />
</span><span style="font-family: Arial;">Segundo Nick Brandt, ninguém
sabe exatamente como os animais morreram. Uma hipótese é que os reflexos na
superfície do lago tenham confundido os animais, do mesmo jeito como pássaros
trombam com janelas de casas e prédios. Uma vez que são “capturados” pelas
águas letais do Natrão, os bichos morrem e ficam calcificados. “O sal alcalino
presente no lago ‘gosta’ de água e absorve toda a umidade, ressecando qualquer
coisa que entre em contato com ele”, afirma Ethan Kinsey, um dos participantes da
expedição de Nick Brandt, em seu blog. “Além disso, a alcalinidade atua como
uma substância antibacteriana, preservando os corpos da decomposição”, diz.
Encantado e surpreso pelo mórbido espetáculo dos corpos espalhados pelos
arredores do lago, Brandt reposicionou os cadáveres de modo que parecessem
vivos e os clicou, eternizando-os também em imagens.</span><o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Nick Brandt se encantou pela África Oriental quando desembarcou na
Tanzânia pela primeira vez, em 1995, para filmar o vídeo de “Earth Song”,
canção de Michael Jackson. A partir daí, o fotógrafo passou a dedicar-se também
à preservação da natureza. Em setembro de 2010, fundou a organização Big Life
Foundation, que luta contra a caça de elefantes, junto com o conservacionista
Richard Bonham. Seu novo livro fecha uma trilogia iniciada em 2000 e formada
pelas obras “On This Earth” (Nessa Terra) e “A Shadow Falls” (Uma Sombra Cai),
que ambiciona documentar a devastação e a matança de animais na África.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS';">Fonte: </span><a href="http://www.istoe.com.br/">http://www.istoe.com.br</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGKS0Yz4ayr-PDHF5yiF7IawXAbrSNec8t9Tvih8hWW-kJ1TWniK6j3nfL84egoXOhhh2aENDAHalVWcs4imYu2u4cogA0TtCmxhXthPupAU28r3S1vTvebCs1SXzoJn0zgam1rZ9JJBUA/s1600/mi_10275375276571594.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGKS0Yz4ayr-PDHF5yiF7IawXAbrSNec8t9Tvih8hWW-kJ1TWniK6j3nfL84egoXOhhh2aENDAHalVWcs4imYu2u4cogA0TtCmxhXthPupAU28r3S1vTvebCs1SXzoJn0zgam1rZ9JJBUA/s320/mi_10275375276571594.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/BWf-eARnf6U?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br /></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-41934454181506409412013-09-22T07:31:00.001-07:002013-09-22T07:31:36.824-07:00O Grande Erro da Economia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgldjC_6qpFSQFK1SU-SqLD7ar7-wNp6Tv76XUrSf-UBA0Qvy5Vty5xrbmDIUqT_hjoUj3ZIZB90X-733o68Qh4gXBq9mZUUv9z4nlpQfcf-f8QVUPImx_66ZytqKi_13JwKfSxhDbp8xet/s1600/adam+smith.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgldjC_6qpFSQFK1SU-SqLD7ar7-wNp6Tv76XUrSf-UBA0Qvy5Vty5xrbmDIUqT_hjoUj3ZIZB90X-733o68Qh4gXBq9mZUUv9z4nlpQfcf-f8QVUPImx_66ZytqKi_13JwKfSxhDbp8xet/s320/adam+smith.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por Denis Russo Burgierman</span><strong><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial; font-size: 12pt;"></span></strong></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A Teoria Econômica Clássica é brilhante.
A ideia básica, formulada pelo filósofo escocês Adam Smith em 1776, é que o
mercado é a melhor maneira de determinar o valor das coisas. Ponha algo para
vender, espere até alguém aparecer querendo comprar e pronto: logo um preço
surgirá. Se a oferta aumentar, o preço cai, se a demanda subir, o preço sobe.
Simples, prático e genial. Mas, infelizmente, essa teoria contém um pequeno
erro. Pequeno, mas, se ele não for corrigido, o mundo acaba.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">O erro de Adam Smith é que ele se
esqueceu de pensar que certas coisas não têm preço. Isso porque algumas coisas
têm mercados que movimentam dinheiro e outras não. Imagine uma árvore milenar,
crescendo sem dono no meio da Floresta Amazônica. Não há mercado nenhum em
funcionamento aí – dinheiro nenhum muda de mãos enquanto a árvore cresce e os
séculos passam. Mas, se formos até a floresta com uma serra, fatiarmos a
coitada em tábuas e colocarmos as ditas cujas para vender a R$ 5 o metro
linear, vai surgir um mercado. Alguém aparecerá querendo comprar e aí é uma
beleza: a economia se move, dinheiro circula, o PIB aumenta, o Brasil cresce.
Derrubar árvores aumenta o PIB, plantar árvores não.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A árvore crescendo majestosa no meio da
floresta não tem preço, mas isso não quer dizer que ela não tenha valor. Ela
tem – por exemplo, para os milhões de seres que habitam sua copa e curtem sua
sombra. Ou para as pessoas do futuro que sofrerão de doenças cuja cura está nos
genes de um desses seres. Ela tem valor para todos os habitantes da América do
Sul, já que as árvores amazônicas propulsionam uma “bomba biótica” – soltam
umidade na atmosfera e os ventos oceânicos empurram essa umidade para o
continente todo, garantindo as chuvas e, portanto, a fertilidade, do cerrado
aos pampas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Não é um valor teórico – é concreto,
real. Se não houvesse a árvore, um monte de gente ia ficar mais pobre. Mas esse
valor é difícil de calcular e, portanto, os mercados não o enxergam. É como se
árvore fosse grátis. Se a árvore é grátis e a tábua custa R$ 5 o metro, segundo
as leis de Adam Smith, cria-se um incentivo para todo mundo derrubar árvores e
vender tábua a rodo (e rodo também). Até que, naturalmente, as árvores acabam.
Isso é um erro porque, ao final do processo, todos ficamos mais pobres.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">O nome desse erro da economia é
“externalidade”, que é aquilo que não está computado na formação de um preço. O
maior problema do mundo hoje é que a economia está repleta de externalidades.
Segundo o economista indiano Pavan Sukhdev, da Universidade Yale, mais de 50%
dos ganhos das empresas na realidade são externalidades. Ou seja: a maior parte
da economia mundial não são lucros – são roubos. É alguém impondo um custo a
outro para fazer dinheiro para si próprio.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Por exemplo, dizem que a maneira mais
barata de produzir energia é queimando carvão e usando o calor gerado. O que a
economia não calcula é que a produção dessa energia gera um custo para o mundo
maior do que seu próprio valor. Segundo Pavan, para cada R$ 1 de energia que é
produzida com queima de carvão, impõe-se um custo de até R$ 3,50 para a
economia. Ou seja, se fizermos a conta direitinho, descobrimos que as usinas
termelétricas não produzem energia: elas queimam dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">O economista dos transportes Charles
Komanoff tem um outro exemplo. Segundo ele, a cada vez que uma pessoa anda de
carro <st1:personname productid="em Nova York" w:st="on">em Nova York</st1:personname>,
os outros habitantes da cidade perdem 3 horas e 15 minutos de suas vidas, no
trânsito. Cada novo carro na rua aumenta um tiquinho o congestionamento,
fazendo com que cada um dos outros carros percam alguns segundos. O que
Komanoff fez foi somar todos esses segundos. Descobriu que, quando um motorista
tenta economizar 5 minutos, a cidade perde mais de 3 horas. Não é à tôa que
hoje a velocidade média de um carro no trânsito em uma grande cidade é menor do
que no tempo das carroças movidas a boi.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">E como eliminar as externalidades para
corrigir a escorregada de Adam Smith? O único jeito é incluir no preço das
coisas todos os custos e esperar que o mercado cuide do resto. Se o carrão que
gera trânsito custar mais, cria-se um incentivo para que se escolha veículos
menores. Se a tábua incluir no seu preço a sombra perdida e os bichos
desalojados, vai ficar mais barato comprar madeira reflorestada.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Vários países estão criando taxas para
matar externalidades. Claro que a última coisa que o Brasil precisa é de mais
impostos. Mas, e se todos os impostos atuais fossem eliminados e criássemos
todo um novo código tributário, do zero, com um único critério: eliminar
externalidades?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">O primeiro passo é fazer contas: calcular
na ponta do lápis o preço exato de tudo que a economia esqueceu. Claro que não
vai ser fácil chegar a um acordo sobre o preço justo de coisas como sombra,
silêncio e vida humana, e é por isso que precisaremos de gente boa de números.
Pavan Suhhdev costuma dizer que são os contadores que vão salvar o mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Aí bastará incluir no preço das coisas os
custos escondidos que elas têm. Muita gente vai chiar. Hábitos que costumamos
ver como baratos – comer carne, queimar gasolina, misturar cimento – vão ficar
bem mais caros. Mas aí é questão de tempo até uma nova geração de
empreendedores inventar opções alternativas – veículos que não poluem, comidas
que fazem bem, produtos que não destroem – por preços razoáveis. E aí o mercado
funcionará, do jeito que Adam Smith descreveu.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div align="center" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<i><span style="color: maroon; font-size: 11.0pt;">Este texto foi
publicado originalmente na Edição Dourada da SUPER – 111 Ideias Que Valem Ouro.</span></i><i><span style="color: maroon; font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong><i><span style="background: white; color: maroon; font-size: 11.0pt;"><a href="http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/author/denis-burgierman/" title="Posts de Denis Russo Burgierman"><span style="color: maroon; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; text-decoration: none; text-underline: none;">Denis
Russo Burgierman</span></a></span></i></strong><span class="apple-converted-space"><i><span style="background: white; color: maroon; font-size: 11.0pt;"> </span></i></span><i><span style="background: white; color: maroon; font-size: 11.0pt;">12 de agosto de 2013<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: maroon; font-size: 11.0pt;">O Grande Erro da Economia<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: maroon; font-size: 11pt;"><b><a href="http://www.superinteressante.com.br/">www.superinteressante.com.br</a></b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: maroon; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/bswa1uyQe8s?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: maroon; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: maroon; font-size: 11.0pt;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-11112627020113870062013-08-18T06:43:00.003-07:002013-08-25T06:23:06.213-07:00Crescimento Econômico na África Subsaariana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQh9JsT8V3WGuUEgwTVoGwYXlLEAUbOdl3mcUDiV9vi0fmRNlWYs4TLshEfpxCJGfhMbIrFd6umpWf6XwenUtxJvzY7h_Qb0iqRmoQ0IOsZO1tMhEUVZyrFGMyLvCEa8NvA4CiDw-oJ0KD/s1600/africa-charge.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="189" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQh9JsT8V3WGuUEgwTVoGwYXlLEAUbOdl3mcUDiV9vi0fmRNlWYs4TLshEfpxCJGfhMbIrFd6umpWf6XwenUtxJvzY7h_Qb0iqRmoQ0IOsZO1tMhEUVZyrFGMyLvCEa8NvA4CiDw-oJ0KD/s320/africa-charge.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Várias nações africanas alcançam crescimento superior a 7% ao ano, porém, tal crescimento está baseado apenas na extração de recursos primários, que valem menos na exportação. Embora as taxas de crescimento sejam maiores que a média mundial de 4% ao ano, isto não representa algo realmente significativo em números absolutos, pois a África Subsaariana segue como uma das regiões mais pobres do planeta. Este quadro é agravado por inúmeros motivos. Dentre eles podemos destacar: os regimes ditatoriais, a corrupção, a falta de transparência do gasto do dinheiro público e a fragilidade das instituições políticas, que não possuem estabilidade democrática e não conseguem fazer uma justa distribuição da riqueza gerada. As guerras são outro problema grave, e ocorrem tanto pela disputa de poder como pelo controle das riquezas minerais. Em alguns países as nascentes de água doce são razão de conflito, além, é claro, das questões étnicas e religiosas. Fica difícil enxergar um quadro de melhora real em curto e médio prazo para a África. As potências econômicas da União Europeia, os EUA e recentemente a China, lucram horrores com a exploração do continente. Para estes governos imperialistas, uma distribuição da riqueza não interessa realmente. Isso sem comentar o lucro da indústria de armamentos com os inúmeros conflitos que ocorrem no continente africano.</div>
<br />
Leia mais sobre o tema neste blog:<br />
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2012/11/senhor-da-guerra.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2012/11/senhor-da-guerra.html</a><br />
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2012/04/africa-subsaariana-quem-interessa.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2012/04/africa-subsaariana-quem-interessa.html</a><br />
<br />
Leia sobre a Primavera Árabe no link abaixo:<br />
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2012/10/primavera-arabe.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2012/10/primavera-arabe.html</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/RINmRWnYhOo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-85763117884032872952013-08-10T10:53:00.003-07:002013-08-25T06:20:39.278-07:00Medidas de Austeridade na União Europeia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7PTukAAFNHeXcZSFgp0x1-AAa5WBZCSHHyyitHy3fkz0IUpIvX3_vR37X9M6ZjdDWtDsLgotll3VZsR6uXrFCUej0h6MCxJNSniftqCi3mr8eyr5CV7YzHURjtSX7tJuGtUQGwaXSqMJD/s1600/1323462824231-europa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7PTukAAFNHeXcZSFgp0x1-AAa5WBZCSHHyyitHy3fkz0IUpIvX3_vR37X9M6ZjdDWtDsLgotll3VZsR6uXrFCUej0h6MCxJNSniftqCi3mr8eyr5CV7YzHURjtSX7tJuGtUQGwaXSqMJD/s320/1323462824231-europa.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="">Desde o início da crise da dívida, os governos europeus buscam equilibrar suas contas. Para isso utilizam os planos de austeridade, ou medidas de ajuste, que aumentam o valor dos impostos, cortam gastos públicos, e diminuem drasticamente os benefícios sociais. Essas medidas empobrecem a população, limitam o crescimento econômico e ampliam o desemprego, levando multidões às ruas em protesto. Enfraquecidos pelas reformas, vários dirigentes deixaram o poder, por perder sua sustentação paralamentar ou por derrotas eleitorais. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="">Os países atingidos pela crise de maneira mais séria passaram a ser identificadas pelo anacrônico Piigs (uma referência à porco em inglês) sendo estas as iniciais de Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha (Spain). O primeiro país seriamente atingido pela crise foi a Grécia. O país pediu socorro ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e aos órgãos oficiais da União Europeia, mas teve que fazer uma ampla reforma, as temidas, medidas de austeridade: aumento de impostos, privatizações, cortes nos direitos trabalhistas, demissão de servidores públicos, redução de salários e de aposentadorias. Tais medidas provocaram uma revolta social no país, com greves e protestos violentos. Tais medidas, porém, não surtiram efeito algum. O PIB da Grécia está em queda, e o desemprego já atinge um em cada quatro trabalhadores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="">
A situação na União Europeia continua tensa. Enquanto Grécia, Portugal e Irlanda são países periféricos da zona do euro, a situação da Itália e da Espanha tira o sono dos líderes europeus, pois o custo para salvar essas economias será bem maior. </span><br />
<span lang=""><br /></span>
<span lang="">Leia também sobre o início da crise em 2008 nos EUA:</span><br />
<span lang=""><a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/08/crise-o-estouro-da-bolha-imobiliaria.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/08/crise-o-estouro-da-bolha-imobiliaria.html</a></span><br />
<br />
OBS: A primavera árabe também pode ser interpretada como uma das consequências da crise mundial. Leia sobre ela no link abaixo:<br />
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2012/10/primavera-arabe.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2012/10/primavera-arabe.html</a><br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ncBOr635jK8?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-58066456529527894422013-08-10T10:28:00.002-07:002013-08-11T19:14:34.531-07:00Crise - O estouro da bolha imobiliária<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvryORX0cKZdCkqqd5oeM5pB3XXVvCNuR-bL0ts3TIlhA1IiRNrwGJ0J4FpHX1FL3Eb5qULN6kCAzXRgkCqOnvzwGDCgY0sGYxoE80jolkV7ca5j6xSY5SaTHEzM1_Da5nazX8wLCZ635p/s1600/bolha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvryORX0cKZdCkqqd5oeM5pB3XXVvCNuR-bL0ts3TIlhA1IiRNrwGJ0J4FpHX1FL3Eb5qULN6kCAzXRgkCqOnvzwGDCgY0sGYxoE80jolkV7ca5j6xSY5SaTHEzM1_Da5nazX8wLCZ635p/s1600/bolha.jpg" /></a></div>
<br />
A atual crise na União Europeia está ligada aos problemas econômicos mundiais, iniciados no ano de 2008, nos Estados Unidos. Os governos europeus, tal como o americano, despejou trilhões de dólares/euros em dinheiro público para ajudar as empresas e os bancos à beira da falência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Estas medidas desesperadas (algo bem contrário à doutrina neoliberal por eles difundida) fizeram com que a dívida desses países ficasse muito mais alta do que já estavam. O endividamento público elevado é problemático para a zona do euro, pois os países têm economias interligadas, e são obrigadas a seguir parâmetros rígidos para controlar a inflação e equilibrar o orçamento, ou seja, o equilíbrio entre o que se gasta e o que se arrecada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Entre 2002 e 2008, com taxas de juros num patamar baixo, os bancos fizeram empréstimos de longo prazo a clientes sem boa avaliação como pagadores (subprimes). O crédito fácil intensificou a procura por imóveis, que tiveram os preços elevados. Com o cenário de inflação se instalando, o governo americano decidiu subir os juros. Com isso, a prestação dos financiamentos ficaram mais caras, levando muitos compradores pararem de pagar suas duplicatas. Isso provocou uma espécie de "efeito dominó": primeiro os bancos retomaram os imóveis; em seguida colocaram à venda, para cobrir os empréstimos; o aumento da oferta de imóveis derrubou o preço dos mesmos; mesmo vendendo os imóveis, os bancos não conseguiram recuperar o prejuízo. Acontece que muitos títulos negociados pelos bancos tinham como garantia os empréstimos feitos aos subprimes, e com a falta de pagamentos os títulos perderam seu valor na bolsa de valores. Esse processo ficou conhecido como o estouro da bolha imobiliária, em setembro de 2008, cujo marco foi a "quebra" de um dos maiores bancos de investimentos dos EUA, o Lehman Brothers. Em seguida, a crise espalhou-se pelo sistema financeiro mundial. <br />
<br />
Leia sobre a crise na União Europeia:<br />
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/08/medidas-de-austeridade-na-uniao-europeia.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/08/medidas-de-austeridade-na-uniao-europeia.html</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/7kqV2CHIGDY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
</div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-13801394191101744002013-07-20T07:01:00.001-07:002013-07-20T07:01:16.951-07:00Demografia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxGY8kw8jJzR-HFr_GS1ympyjOudWnJUV1H_nEnuIZnXn6GiZQ7SqtzX2k_dxyYEc2d5z7-pLfwJ4V_dg4U-bONzQXxY01TdrCSCGAD_IilnNHjQDbXIKOVFaWPFkoF7nBQDtPFwpTMM_o/s1600/planetgrand.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxGY8kw8jJzR-HFr_GS1ympyjOudWnJUV1H_nEnuIZnXn6GiZQ7SqtzX2k_dxyYEc2d5z7-pLfwJ4V_dg4U-bONzQXxY01TdrCSCGAD_IilnNHjQDbXIKOVFaWPFkoF7nBQDtPFwpTMM_o/s320/planetgrand.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Demografia
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A
interpretação dos dados demográficos de maneira correta é de importância
inestimável para qualquer estudante de geografia que se preze. Mesmo aqueles
que não estão interessados em um futuro geográfico necessitam saber interpretar
dados populacionais, para não falar algumas besteiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A
sabedoria popular diz que nascem mais meninas. Na verdade é o contrário, isso
por uma questão biológica. Por diversos fatores as mulheres se tornam maioria a
partir da faixa dos dezenove anos de idade. Daí a explicação do porque existem
mais mulheres, as quais têm maior expectativa de vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Se
alguém dissesse que no Brasil a taxa de crescimento populacional é maior do que
na China, o que diria? Pois saiba que é a mais pura verdade. O ritmo de
crescimento é maior em nosso país. Mas se considerarmos apenas os números
absolutos, óbvio que teremos mais chineses nascendo todos os anos. Por isso, é
relevante conhecer a diferença entre os termos de população absoluta e
relativa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A
demografia é um dos conteúdos mais importantes da Geografia em sua missão de
descrever o espaço geográfico. Uma pena que tantos professores ignorem esse
conteúdo por considerá-lo muito “matemático”. Uma boa aula de demografia é o
ponto de partida para os estudos cartográficos, geopolíticos, socioeconômicos,
ambientais, etc., o que servirá tanto para os que se definem como críticos ou
tradicionais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Leia
mais sobre população:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2012/08/dinamica-populacional-brasileira.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2012/08/dinamica-populacional-brasileira.html</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/W8C9U7pMvmc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-13557365249306633932013-07-11T19:07:00.002-07:002013-07-11T19:07:41.079-07:00O choque de civilizações - Comentários<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx9iWmdm_JyC8qhZxXYN6LSbi32Ojzyd09UZg6dvbkwx_O5Hf-spLgIEe86XTN_bdp2iuB943-BLVkwgVkEhqK7d3DZd67-v83aMBzPiNxTRp5jOkONDWrvMINx2f2CnGr7bHaYerVZ4ts/s1600/7247212SZ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx9iWmdm_JyC8qhZxXYN6LSbi32Ojzyd09UZg6dvbkwx_O5Hf-spLgIEe86XTN_bdp2iuB943-BLVkwgVkEhqK7d3DZd67-v83aMBzPiNxTRp5jOkONDWrvMINx2f2CnGr7bHaYerVZ4ts/s320/7247212SZ.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">O
choque de civilizações é possível? Eu penso que sim. Longe de ser uma bíblia
que deva ser seguida por seus leitores, o livro de Samuel Huntington é deveras
indispensável para quem gosta de geopolítica. Antes de tudo, deve-se ter em
mente que o mesmo foi escrito no meio da década de 1990, quando nada sobre o
futuro estava claro. Na verdade, ele acertou mais do que errou. Mas jamais ele
imaginou o atentado de 11 de setembro de 2001. Quem imaginaria?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Um
ponto de vista diferente daquele que conhecemos pela mídia. Ao invés de dar ao
fator Estado-Nação o papel de protagonista, o autor formula a ideia geopolítica
do mundo contemporâneo em bases culturais. Seus cenários são ricos em detalhes,
e seus argumentos altamente reflexivos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Claro
que existe polêmica. Mas não há como julgar o autor em termos de xenofobia
quando o mesmo atesta que o islã é altamente beligerante, ou que os ocidentais
são extremamente arrogantes. Também não há como dizer que ele foi superficial
ao não detalhar as civilizações latino-americana e africana, uma vez que,
realmente seu papel era insignificante no meio daquela década. Talvez ainda
seja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Fiz
ao longo da leitura do livro algumas observações, e compartilhei aqui neste
espaço. Mas esta é apenas a minha interpretação. Sugiro a leitura de O choque
de civilizações a todos que querem compreender melhor o mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><u><span style="font-family: Arial;">Postagens anteriores sobre O choque
de civilizações:<o:p></o:p></span></u></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">Esfacelamento nas Bálcãs – O fim da
Iugoslávia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/06/esfacelamento-nas-balcas-o-fim-da.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/06/esfacelamento-nas-balcas-o-fim-da.html</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">A era dos conflitos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/06/a-era-dos-conflitos.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/06/a-era-dos-conflitos.html</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">Cristãos e Muçulmanos – Similaridades<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/05/cristaos-e-muculmanos-similaridades.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/05/cristaos-e-muculmanos-similaridades.html</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">Porém não - Os dois pesos e as duas
medidas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/04/porem-nao-os-dois-pesos-e-as-duas.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/04/porem-nao-os-dois-pesos-e-as-duas.html</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">A ascensão do Ocidente e a violência
organizada<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/03/a-ascensao-do-ocidente-e-violencia.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/03/a-ascensao-do-ocidente-e-violencia.html</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">Vestindo calça jeans, bebendo
Coca-Cola, escutando rap<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/03/vestindo-calca-jeans-bebendo-coca-cola.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/03/vestindo-calca-jeans-bebendo-coca-cola.html</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial;">As “linhas” divisórias da Geopolítica<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/02/as-linhas-divisorias-da-geopolitica.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/02/as-linhas-divisorias-da-geopolitica.html</a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-48471550388418963522013-06-30T07:20:00.001-07:002013-06-30T07:20:45.459-07:00Esfacelamento nas Bálcãs – O fim da Iugoslávia<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;">Ortodoxos versus Católicos versos Muçulmanos – não
necessariamente nesta mesma ordem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifpJv_jW0GNDBdc9cD8whMQOYHSFL6GWbTNr9Vjo25XY-Grc_gW1ys9O46MyiHkX03atX8kBtpcMSlM-TdGhB0nCFBMWJ_-inY7DpXwdZj6WENy_clK-kuZCJSGL59ftTzxbBhDijmY2WO/s640/tanqueGuerra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifpJv_jW0GNDBdc9cD8whMQOYHSFL6GWbTNr9Vjo25XY-Grc_gW1ys9O46MyiHkX03atX8kBtpcMSlM-TdGhB0nCFBMWJ_-inY7DpXwdZj6WENy_clK-kuZCJSGL59ftTzxbBhDijmY2WO/s320/tanqueGuerra.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<u><span style="font-family: Arial;">Samuel P. Huntington<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Um
acirramento espetacular de identidades civilizacionais ocorreu na Bósnia,
especialmente em sua comunidade muçulmana. Historicamente, sérvios, croatas e
muçulmanos viviam juntos pacificamente como vizinhos, eram comuns os casamentos
entre eles, as identificações religiosas eram tênues.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Dizia-se
que os muçulmanos eram bósnios que não iam à mesquita, os croatas eram bósnios que
não iam à catedral e os sérvios eram bósnios que não iam à igreja ortodoxa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Quando
a identidade iugoslava se desfez, as identificações religiosas
intensificaram-se. O multicomunitarismo se evaporou e cada grupo definiu-se em
termos religiosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Os
sérvios da Bósnia se identificaram com a Grande Sérvia, a Igreja Ortodoxa
Sérvia e toda a comunidade eslava ortodoxa. Os croatas da Bósnia passaram a ser
nacionalistas radicais acentuando seu catolicismo ocidental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Os
muçulmanos, antes da guerra, se viam como europeus defensores de uma sociedade
multicultural. Com o início dos conflitos surge o objetivo de criar uma
república islâmica na península balcânica. O idioma bósnio foi promovido como
distinto do servo-croata. O governo incentivou a religião islâmica e deu
preferência aos muçulmanos nas promoções de pessoal. O exército bósnio ficou
islamicizado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">A
Rússia ajudou a Sérvia, as potências européias ocidentais ajudaram a Croácia, e
os países islâmicos do norte da África e Oriente Médio ajudaram a Bósnia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial;">Adaptado de <i>O choque de
civilizações</i> – p. 341-3 – de S. P. Huntington<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Mais trechos de O choque de
Civilizações, publicado neste Blog:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Conflitos
que envolveram alternâncias de coexistência desconfiada e violência
perversa.<o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;"><a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/06/a-era-dos-conflitos.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/06/a-era-dos-conflitos.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Somente a arrogância ingênua pode levar os
ocidentais a pressupor que os não-ocidentais ficaram “ocidentalizados” por
adquirirem artigos ocidentais.</span><span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/03/vestindo-calca-jeans-bebendo-coca-cola.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/03/vestindo-calca-jeans-bebendo-coca-cola.html</a></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 20px; font-weight: bold; line-height: 20.296875px; text-align: left;">Miss Sarajevo - U2</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://img.youtube.com/vi/Xh_AQUYvRvg/0.jpg"><param name="movie" value="http://youtube.googleapis.com/v/Xh_AQUYvRvg&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://youtube.googleapis.com/v/Xh_AQUYvRvg&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 20px; font-weight: bold; line-height: 20.296875px; text-align: left;"><br /></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-22318979862305603542013-06-30T06:47:00.001-07:002013-06-30T06:47:15.384-07:00A era dos conflitos<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A violência é intermitente entre as
civilizações</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhywGW0TQOW2mp9xmoDQ52VacW4jDwDUT7L6sWvXGhuZbglZO6vkkFzwllb_0mCtKgAcTDpABkf7p6IUSpDfWkl679quc5qSC4U0S5PKBccHK5aPoarkkFiMtEuhcXPRa-202DGHv263iCf/s575/tanqueGuerra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhywGW0TQOW2mp9xmoDQ52VacW4jDwDUT7L6sWvXGhuZbglZO6vkkFzwllb_0mCtKgAcTDpABkf7p6IUSpDfWkl679quc5qSC4U0S5PKBccHK5aPoarkkFiMtEuhcXPRa-202DGHv263iCf/s320/tanqueGuerra.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial;"><u>Samuel
P. Huntington</u><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Existem
diversas explicações para o surto de conflitos que invadiram o globo no final
do século XX. Uma delas, é que tais guerras tinham suas raízes na história. A
violência é intermitente entre as civilizações, ou seja, ocorreu no passado e
continua existindo nas lembranças atuais do passado, o que por sua vez, gera
temores e inseguranças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Muçulmanos
e hindus no subcontinente indiano, russos e caucasianos no Cáucaso, árabes e
judeus na Palestina, católicos, ortodoxos e muçulmanos nos Bálcãs, cingaleses e
tâmiles <st1:personname productid="em Sri Lanka" w:st="on">em Sri Lanka</st1:personname>,
árabes e negros África afora. Todos eles são relacionamentos que, através dos
séculos, envolveram alternâncias de coexistência desconfiada e violência
perversa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Um
legado histórico de conflitos existe para ser explorado e utilizado por aqueles
que encontram razões para isso. Nesses relacionamentos, a história está viva,
pujante e aterrorizadora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial;">Adaptado
de <i>O choque de civilizações</i> – p.
329-30 – de S. P. Huntington<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial;">Mais trechos de O choque de Civilizações,
publicado neste Blog:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial;">O mundo pós-Guerra Fria é um mundo de sete ou oito
civilizações principais.</span><span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: x-small;"><a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/02/as-linhas-divisorias-da-geopolitica.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/02/as-linhas-divisorias-da-geopolitica.html</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="color: #222222; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: white; font-family: Arial;">O
cristianismo e o Islamismo têm uma visão teológica da história</span>.<o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: x-small;"><a href="http://geopesca.blogspot.com.br/2013/05/cristaos-e-muculmanos-similaridades.html">http://geopesca.blogspot.com.br/2013/05/cristaos-e-muculmanos-similaridades.html</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;">U2 - One</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/egFUMfiqMis?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span>Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-83450403659588674672013-06-09T20:49:00.001-07:002013-06-09T20:51:09.018-07:00 O cidadão vigiado<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">Sob o pretexto da defesa de seus cidadãos, o governo americano acaba afrontando, também fora do país, valores caros à democracia que ajuda a difundir.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGSE-xoScMYr0GH_MU0AW-TXv6l3ihZEoGsCzWzUfHg7vfVo8dQEerlLrYagRLtyq17qdLf5WC_PJ25lGzJv3vR2toLOgctx5xm4NCRJMVBsYx0ga6WiUY2c4qRHGbFuTljSatKv0Nkc9X/s1600/AGUIA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGSE-xoScMYr0GH_MU0AW-TXv6l3ihZEoGsCzWzUfHg7vfVo8dQEerlLrYagRLtyq17qdLf5WC_PJ25lGzJv3vR2toLOgctx5xm4NCRJMVBsYx0ga6WiUY2c4qRHGbFuTljSatKv0Nkc9X/s320/AGUIA.jpg" width="279" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Vem de uma das democracias mais evoluídas do mundo, os
Estados Unidos, um novo e desafiador debate sobre o direito do governo de
monitorar a vida de cidadãos em nome da segurança nacional. As recentes
denúncias da imprensa sobre o esquema de espionagem mantido pelo governo
norte-americano, desde os ataques de 11 de setembro de 2001, põem em risco os
compromissos e a credibilidade do presidente Barack Obama. Para além das
fronteiras americanas, a violação de informações sobre telefonemas e conteúdos
das redes sociais provoca insegurança também em outras nações, muitas das quais
com democracias inspiradas em condutas americanas. A grande interrogação que a
controvérsia provoca é perturbadora: se os Estados Unidos tudo podem, em nome
da defesa interna, como condenar práticas semelhantes de regimes ditatoriais e
mesmo de democracias?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">O que está em debate é a zona de sombra que ainda confunde
quem procura os limites da intervenção estatal na privacidade de pessoas
comuns. Desde 2001, essa confusão vem sendo ampliada, com as ações autorizadas
pelo chamado Código Patriótico, acionado logo após os traumas do 11 de setembro
<st1:personname productid="em Nova York. Ontem" w:st="on">em Nova York. Ontem</st1:personname>,
o presidente Obama assegurou que a vigilância exercida pelos órgãos de
inteligência, condenada inclusive por aliados, tem sido decisiva para o
monitoramento do terrorismo. O que inquieta a todos é o conflito, admitido pelo
governo, entre o respeito à Constituição e, ao mesmo tempo, a adoção de
iniciativas que podem ser duvidosas, sob o ponto de vista legal e moral, de
proteção aos cidadãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">O governo optou pela proteção, com o pretexto, citado por
Obama, de que não há como ter 100% de segurança com 100% de privacidade, sem
nenhum inconveniente. Seria ingenuidade demais imaginar-se que a maior potência
mundial, sob constante ameaça externa, poderia abrir mão de mecanismos de
defesa que incluem o monitoramento da circulação de informações. O dilema
diante do presidente é bem mais complexo, porque diz respeito ao alcance de uma
espionagem que não se limita a vigiar suspeitos e acaba por atingir
indiscriminadamente todos os americanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">O presidente assumiu, desde o primeiro mandato, o
compromisso com uma transparência que, sabe-se agora, a Casa Branca defende
apenas como retórica. A preservação dos interesses internos, que sustenta as
espionagens, acaba por afetar bem mais do que a vida dos cidadãos dos EUA. O
mundo, sob vigilância na internet, também se sente violado por atitudes que
afrontam valores tão caros à democracia que os EUA defendem e ajudam a difundir.</span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;">Editorial publicado no site <a href="http://www.zerohora.com.br/">www.zerohora.com.br</a> na data de 08/06/2013, na guia Opinião. Acesso em 10/06/2013</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;">Born in the USA - Bruce Springsteen</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/lZD4ezDbbu4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: 14.545454025268555px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: 14.545454025268555px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;"><br /></span></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6025802605834663723.post-21272717831687981032013-05-09T07:34:00.001-07:002013-05-09T07:34:21.716-07:00PIB per capita<div style="text-align: center;">
Você sabe o que é o PIB per capita?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3iCDHQ-mRL7zKfIUMkamnnZD6QI2XQJjkDtM_uwLjTr_5o0N6FUU-RQczvRZTaIKbsN70cktQL7N_i_MlUmvbKuBRYdB4odXV-bblJZte8huVYYrPRvkhnd2wcGW-EnvEx-YdQei8-H-k/s1600/charginhajpg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3iCDHQ-mRL7zKfIUMkamnnZD6QI2XQJjkDtM_uwLjTr_5o0N6FUU-RQczvRZTaIKbsN70cktQL7N_i_MlUmvbKuBRYdB4odXV-bblJZte8huVYYrPRvkhnd2wcGW-EnvEx-YdQei8-H-k/s1600/charginhajpg.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando falamos em PIB, estamos avaliando o tamanho do conjunto da economia, mas não a riqueza de uma determinada população. Uma forma de nos aproximarmos desse dado é o PIB per capita, ou seja, o resultado da divisão do total da riqueza produzida, portanto, o PIB, pelo número de habitantes do país, ou da região.</div>
<div style="text-align: justify;">
O Brasil, que tem aproximadamente 197 milhões de habitantes, teve como PIB per capita no ano de 2012 o valor de R$ 22.402,00. Isso quer dizer que, se toda a riqueza fosse dividida pela população, este seria o valor aproximada que cada brasileiro receberia em um ano (cerca de R$ 1.800,00 por mês). Vale dizer que isso é apenas uma média, que não corresponde à realidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
O PIB per capita serve como comparação entre as economias dos países. A Suíça, por exemplo, tem o PIB bem menor que o do Brasil, mas o PIB per capita suíço é bem maior que o nosso (cerca de R$ 12.000,00 por mês).</div>
<div style="text-align: justify;">
Observações válidas:</div>
<div style="text-align: justify;">
JUROS: A taxa de juros é um instrumento para controlar a inflação e estimular a economia. Quanto mais alta for a taxa de juros, mais caro fica para se fazer um empréstimo, freando o consumo. Na outra ponta, juros baixos ajudam a aquecer a economia.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
INFLAÇÃO: É o aumento dos preços de produtos e serviços, que reduzo valor de compra do dinheiro. Quando a variação de preços é negativa, chamamos de deflação. A inflação é uma característica da economia, e está presente em todos os países com economia de mercado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ronaldo Pescadorhttp://www.blogger.com/profile/13066404559155051806noreply@blogger.com0