terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Afinal, somos um Pais ou um Estado-Naçao?


País, Estado, Nação e Estado-Nação


Estes são conceitos que se confundem, suas explicações são quase abstratas. Mas é possível, simplificando, compreender o que cada um representa. Uma parte da confusão se deve ao fato de, no Brasil, utilizarem tais conceitos geopolíticos como sinônimos. Pois vamos tentar:
País: podemos reduzir a informação, dizendo que se trata do território onde vive um povo, governado por um poder instituído, com características naturais e humanas em comum.
Estado: entendemos como Estado, a representação política que exerce um poder soberano sobre um determinado território e as pessoas que nele vivem.
Nação: um grupo de pessoas com alguma(s) característica(s) em comum.
Estado-Nação: sendo bem reducionista, é o conjunto de governantes e governados que vivem num país, ou seja, um território instituído por lei, delimitado por fronteiras, com autonomia política e adminstrativa.
Podemos dizer, portanto que somos a nação brasileira, que vive num país da América do Sul, cujo Estado é presidencialista. Somos, portanto um Estado-Nação. Mas existem diversas nações que não possuem um país, como os curdos, os ciganos e os tibetanos. Também existem países que não são considerados Estado-Nação, como Inglaterra, Escócia e País de Gales.
Outra confusão muito comum no estudo das questões geopolíticas é a diferença entre região e território. A região é uma parte do espaço geográfico com alguma característica (vegetação, clima, relevo, posição geográfica, etc.) em comum. Para que uma região seja um território deve haver uma lei que delimita uma área, que será adminstrada de forma soberana por um poder instituído. A grosso modo, pode-se afirmar que todo território é uma região, mas nem toda região é um território.
Este assunto parece difícil, e é mesmo! Mas com o tempo você poderá aprender a usar cada termo dentro do contexto correto, e não cometer gafes, como fazem muitos jornalistas desinformados.


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