Classificar
os países subdesenvolvidos não é algo tão fácil. Trata-se de um
grupo muito heterogêneo de nações. Desta forma, surgem outras
designações, como países em desenvolvimento, países emergentes,
países exportadores de matérias-primas, países de industrialização
tardia, países de substituição de importações, países
plataformas de exportação, países não-alinhados, países do
terceiro mundo, países do sul e países periféricos. Logo, fica
claro que o termo “subdesenvolvido” explica pouca coisa diante às
enormes diferenças existentes entre os países “não-ricos”.
Uma
coisa importante a ser considerada é o fato de que tais países não
optaram estar nesta situação. Há um conjunto de fatores
interligados, uma complexa rede de interesses que explica o subdesenvolvimento caso a
caso, país a país, a situação que os coloca à margem do atual
processo de globalização e na periferia do sistema capitalista.
Entre
estes, podemos citar os antigos pactos coloniais, a forma de expansão
e atuação das potências mercantilistas europeias nos séculos XV a
XVIII, o domínio dos grandes impérios europeus do século XIX, o
jogo de interesses da DIT (Divisão Internacional do Trabalho) no
século XX, a expansão das transnacionais e seu domínio das novas
tecnologias de produção, além é claro dos fatores comuns
inerentes aos países de desenvolvimento socioeconômico
insatisfatório, a saber, corrupção, desigualdade social e
concentração de renda.
Leia
também neste Blog: Crônica do Subdesenvolvido
"...queremos saber o que vão fazer
com as novas invenções...queremos viver
confiantes no futuro..."
Queremos Saber (Gilberto Gil) - Interpretação de Cássia Eller
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