sábado, 10 de agosto de 2013

Medidas de Austeridade na União Europeia

Desde o início da crise da dívida, os governos europeus buscam equilibrar suas contas. Para isso utilizam os planos de austeridade, ou medidas de ajuste, que aumentam o valor dos impostos, cortam gastos públicos, e diminuem drasticamente os benefícios sociais. Essas medidas empobrecem a população, limitam o crescimento econômico e ampliam o desemprego, levando multidões às ruas em protesto. Enfraquecidos pelas reformas, vários dirigentes deixaram o poder, por perder sua sustentação paralamentar ou por derrotas eleitorais.
Os países atingidos pela crise de maneira mais séria passaram a ser identificadas pelo anacrônico Piigs (uma referência à porco em inglês) sendo estas as iniciais de Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha (Spain). O primeiro país seriamente atingido pela crise foi a Grécia. O país pediu socorro ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e aos órgãos oficiais da União Europeia, mas teve que fazer uma ampla reforma, as temidas, medidas de austeridade: aumento de impostos, privatizações, cortes nos direitos trabalhistas, demissão de servidores públicos, redução de salários e de aposentadorias. Tais medidas provocaram uma revolta social no país, com greves e protestos violentos. Tais medidas, porém, não surtiram efeito algum. O PIB da Grécia está em queda, e o desemprego já atinge um em cada quatro trabalhadores.
A situação na União Europeia continua tensa. Enquanto Grécia, Portugal e Irlanda são países periféricos da zona do euro, a situação da Itália e da Espanha tira o sono dos líderes europeus, pois o custo para salvar essas economias será bem maior.

Leia também sobre o início da crise em 2008 nos EUA:
http://geopesca.blogspot.com.br/2013/08/crise-o-estouro-da-bolha-imobiliaria.html

OBS: A primavera árabe também pode ser interpretada como uma das consequências da crise mundial. Leia sobre ela no link abaixo:
http://geopesca.blogspot.com.br/2012/10/primavera-arabe.html

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