O CS (Conselho de Segurança da
ONU) trata de assuntos referentes à segurança mundial. Bem, pelo menos este é o
discurso oficial, já que os interesses de cinco potências são levados em
consideração nesta assembléia, em detrimento da paz mundial, se preciso for.
São 15 membros, 10 deles com
mandatos rotativos de dois anos. Os outros cinco são membros permanentes. Os
“vencedores”, digamos assim, da Segunda Grande Guerra são os que dão as cartas
no CS: Estados Unidos, Reino Unido, França, e Rússia (herdeira da União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas). O quinto membro foi aceito em 1972, a saber, a China.
O que os cinco membros
permanentes têm como trunfo é o famoso poder de veto. Todas as resoluções para
serem aprovadas precisam de aprovação de nove dos quinze membros. Porém, se um
dos cinco intocáveis vetarem a proposta, ela vai para a “gaveta”.
Recentemente os americanos
(detesto o termo “estadunidenses”) avisaram que vetariam qualquer proposta
sobre o reconhecimento de um Estado Palestino, solicitado em 2012. Da mesma
forma, uma possível entrada da ONU no conflito civil sírio, foi vetada por
China e pela parceira da Síria, a Rússia.
Um caso de crise do CS ocorreu em
2003: a invasão do Iraque foi vetada por França, Rússia e China, mas os
americanos invadiram mesmo assim, desrespeitando as regras. Houve tentativa de
punir os EUA, mas tal punição foi vetada por Inglaterra e França. Desta vez o
veto foi respeitado.
A França vetou a invasão e depois
vetou a punição contra os EUA. Prova do jogo político de interesses dessas
nações. Prova também, a indiscutível liderança dos Estados Unidos da América.
Segurança mundial? Só se ela ameaçar de alguma forma
as pretensões políticas ou econômicas dos gigantes. Coisas da não tão Nova
Ordem Mundial.
“Quando eu me tornei o sol
Eu iluminei a vida nos corações dos homens"
(SYSTEM OF A DOWN)
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