Várias nações africanas alcançam crescimento superior a 7% ao ano, porém, tal crescimento está baseado apenas na extração de recursos primários, que valem menos na exportação. Embora as taxas de crescimento sejam maiores que a média mundial de 4% ao ano, isto não representa algo realmente significativo em números absolutos, pois a África Subsaariana segue como uma das regiões mais pobres do planeta. Este quadro é agravado por inúmeros motivos. Dentre eles podemos destacar: os regimes ditatoriais, a corrupção, a falta de transparência do gasto do dinheiro público e a fragilidade das instituições políticas, que não possuem estabilidade democrática e não conseguem fazer uma justa distribuição da riqueza gerada. As guerras são outro problema grave, e ocorrem tanto pela disputa de poder como pelo controle das riquezas minerais. Em alguns países as nascentes de água doce são razão de conflito, além, é claro, das questões étnicas e religiosas. Fica difícil enxergar um quadro de melhora real em curto e médio prazo para a África. As potências econômicas da União Europeia, os EUA e recentemente a China, lucram horrores com a exploração do continente. Para estes governos imperialistas, uma distribuição da riqueza não interessa realmente. Isso sem comentar o lucro da indústria de armamentos com os inúmeros conflitos que ocorrem no continente africano.
Leia mais sobre o tema neste blog:
http://geopesca.blogspot.com.br/2012/11/senhor-da-guerra.html
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Leia sobre a Primavera Árabe no link abaixo:
http://geopesca.blogspot.com.br/2012/10/primavera-arabe.html