Rohingyas: um povo sem direitos
Fonte: BBC Brasil
Apesar
de terem vivido em Mianmar por gerações, o governo do país alega que eles (Rohingyas)
são novos imigrantes, negando-lhes, portanto, cidadania. Cerca de 1 milhão de
pessoas formam a minoria étnica, linguística e religiosa do povo rohingya,
muçulmanos discriminados e perseguidos por décadas.
Acredita-se que a repressão brutal contra eles provocou uma diáspora de pelo menos outros 1 milhão, em várias partes do mundo. Em maio de 2015, 500 rohingyas, a maioria mulheres e crianças, foram resgatados do mar no norte da Indonésia. Eles haviam optado por um caminho alternativo, em vez do mais comum: lançar-se selva adentro e atravessar a fronteira entre Mianmar e Tailândia.
No país que os rohingyas chamam de lar, Mianmar (antiga Birmânia), eles são proibidos de se casar ou viajar sem a permissão das autoridades e não têm o direito de possuir terra ou propriedade. No exemplo mais recente de discriminação, autoridades regionais anunciaram recentemente que vão começar a implementar uma regra que proíbe os rohingya de ter mais de dois filhos.
Os rohingya são cerca de 5% dos 60 milhões de habitantes de Mianmar. Nos últimos anos, após ter sido governado por uma junta militar por mais de meio século, a Birmânia está passando por uma transição para a democracia e melhorias sociais que muitos têm elogiado. Mas a situação não parece ter melhorado para os rohingyas.
Em 2012, duas ondas de violência, uma em junho e a outra em outubro, orquestradas por grupos extremistas de maioria budista em Rakhine, deixaram cerca de 140 mortos, centenas de casas e edificações muçulmanas destruídas e 100 mil desabrigados. Autoridades e a polícia foram acusadas de não agir de modo a defendê-los.
Acredita-se que a repressão brutal contra eles provocou uma diáspora de pelo menos outros 1 milhão, em várias partes do mundo. Em maio de 2015, 500 rohingyas, a maioria mulheres e crianças, foram resgatados do mar no norte da Indonésia. Eles haviam optado por um caminho alternativo, em vez do mais comum: lançar-se selva adentro e atravessar a fronteira entre Mianmar e Tailândia.
No país que os rohingyas chamam de lar, Mianmar (antiga Birmânia), eles são proibidos de se casar ou viajar sem a permissão das autoridades e não têm o direito de possuir terra ou propriedade. No exemplo mais recente de discriminação, autoridades regionais anunciaram recentemente que vão começar a implementar uma regra que proíbe os rohingya de ter mais de dois filhos.
Os rohingya são cerca de 5% dos 60 milhões de habitantes de Mianmar. Nos últimos anos, após ter sido governado por uma junta militar por mais de meio século, a Birmânia está passando por uma transição para a democracia e melhorias sociais que muitos têm elogiado. Mas a situação não parece ter melhorado para os rohingyas.
Em 2012, duas ondas de violência, uma em junho e a outra em outubro, orquestradas por grupos extremistas de maioria budista em Rakhine, deixaram cerca de 140 mortos, centenas de casas e edificações muçulmanas destruídas e 100 mil desabrigados. Autoridades e a polícia foram acusadas de não agir de modo a defendê-los.
Veja mais sobre o tema
em http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150511_rohingyas_esquecidos_lgb
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