O mundo depende totalmente das
fontes de energia não renováveis e altamente poluentes. Esta é a má notícia
para os defensores do meio ambiente. Os puxadores deste sistema são os
combustíveis fósseis, como carvão mineral e petróleo.
Quase noventa por cento da
energia usada em nosso planeta provém de fontes que se esgotarão, o que leva a
humanidade ao desafio de encontrar uma forma de desenvolver novas tecnologias
para explorar as fontes renováveis.
A China, o grande emissor de
dióxido de carbono, é o país que mais investiu em energia renovável
recentemente. Estados Unidos e União Europeia também avançam no projeto de
diminuir os custos dessas fontes de energia. Até metade do século XXI, o Brasil
terá mais de noventa por cento da sua matriz energética proveniente de fontes
renováveis.
Mas as fontes de energia
alternativa também têm custo ambiental alto. No Brasil a construção de usinas
hidrelétricas sempre é alvo de protestos inflamados por parte de alguns setores
da sociedade, uns por convicção ambiental, outros apenas por puro modismo.
Como desenvolver um país sem
produzir energia? Como produzir energia sem poluir? A falta de informação é
enorme. Até hoje existem pessoas que pensam que usar etanol em seu automóvel
não vai agredir o meio ambiente! Há os que são contra a construção de
barragens, mas não se incomodam de abrir o registro do chuveiro e tomar um
banho quente. Há os que defendem a instalação de painéis solares para
aquecimento da água. Imagine, em Curitiba, poderíamos tomar banho quente no verão!
Dá até para fabricar um ventilador movido a vento.
Eu não sou contra a defesa do
meio ambiente. Apenas não gosto deste debate vazio, cada vez mais presente na
era das redes sociais, onde basta um clicar e compartilhar, para que a pessoa
mais desprovida de argumentos se torne em segundos, um defensor das causas
planetárias. Lá vou eu para o velho clichê, ou seria um mantra, sei lá: Educação
é a solução.
A volta triunfante do Carvão Mineral:
Sobre Belo Monte, veja a postagem abaixo:
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